tag:blogger.com,1999:blog-146588472024-03-23T19:32:12.962+01:00Antiga Estrada do AlicerceRuy Venturahttp://www.blogger.com/profile/08251417467614404191noreply@blogger.comBlogger900125tag:blogger.com,1999:blog-14658847.post-57355740160201251462010-11-29T17:35:00.000+01:002010-11-29T17:35:54.224+01:00<div style="text-align: center;"><strong><span style="color: #38761d; font-size: large;">ESTA ESTRADA CHEGOU AO SEU DESTINO. </span></strong></div><div style="text-align: center;"><strong>PODEREMOS NO ENTANTO CONTINUAR A CAMINHAR JUNTOS EM:</strong></div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;"><a href="http://www.ruyventura.blogspot.com/"><strong>www.ruyventura.blogspot.com</strong></a></div><div style="text-align: center;"><a href="http://www.nortealentejano.blogspot.com/"><strong>www.nortealentejano.blogspot.com</strong></a></div><div style="text-align: center;"><strong>ou </strong></div><div style="text-align: center;"><a href="http://www.arquivodaljezur.blogspot.com/"><strong>www.arquivodaljezur.blogspot.com</strong></a></div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;"><strong>AGRADEÇO A TODOS QUANTOS ME LEVARAM A VIAJAR </strong></div><div style="text-align: center;"><strong>NESTE LUGAR AO LONGO DE SEIS ANOS.</strong></div>Ruy Venturahttp://www.blogger.com/profile/08251417467614404191noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-14658847.post-32776461072623383372010-11-18T14:21:00.000+01:002010-11-18T14:21:10.855+01:00<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgoNM8qc49uTAuwI22h_0yXRjJFmCaPjT7wDQKGsi3qhmeRRa1SlRZpC5K13m2Qbis629kGk3DZt5FTr2tuw0ycU7-8TjVsIlGxiRc2un9Wf83VvVrk7vDs-BN9deUnAN5TmUZN/s1600/DSC05372.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="480" ox="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgoNM8qc49uTAuwI22h_0yXRjJFmCaPjT7wDQKGsi3qhmeRRa1SlRZpC5K13m2Qbis629kGk3DZt5FTr2tuw0ycU7-8TjVsIlGxiRc2un9Wf83VvVrk7vDs-BN9deUnAN5TmUZN/s640/DSC05372.JPG" width="640" /></a></div><br />
<div style="text-align: center;">Algumas fotografias da sessão ocorrida ontem na Sociedade da Língua Portuguesa:</div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;"><a href="http://ruyventura.blogspot.com/2010/11/instrumentos-do-espirito-leitura.html">http://ruyventura.blogspot.com/2010/11/instrumentos-do-espirito-leitura.html</a></div>Ruy Venturahttp://www.blogger.com/profile/08251417467614404191noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-14658847.post-61757113693768692072010-11-08T16:28:00.002+01:002010-11-08T16:43:53.582+01:00<strong><span style="color: #0b5394; font-size: x-large;">ENRIQUE VILLA-MATAS E O MAIS</span></strong><br />
<strong><span style="font-size: large;">(A partir de uma diálogo in </span></strong><a href="http://www.facebook.com/"><strong><span style="font-size: large;">www.facebook.com</span></strong></a><strong><span style="font-size: large;">)</span></strong><br />
<br />
<br />
<br />
«<em>Hasta no hace mucho las grandes derrotas literarias tenían prestigio, pero últimamente, en pleno apogeo del culto al éxito, el fracaso ha pasado a ser simplemente un puro y duro fracaso; es más, para cualquier escritor actual es una amenaza permanente, incluso ya desde su primer libro</em>.» - Enrique Villa-Matas<br />
<br />
Se um escritor ou um poeta se leva a sério e acredita no que escreve e publica, se um autor cria contraliteratura e não literatura - nunca poderá considerar uma derrota como um fracasso.<br />
<br />
<br />
<strong>Luís Costa</strong><br />
Caro Ruy, na poesia não há derrotas. Há talvez poetas que se consideram derrotados. Por exemplo quando um poeta quer sido lido à força toda e o não é, ou quer ser reconhecido, ou quer fazer dinheiro com a poesia. Coisa absurda e caricata. ...É claro que um prémio faz bem ao ego e também à carteira. Mas havemos de reconhecer que nem sempre os poetas muito lidos e premiados são os melhores. Quem ama a poesia , faz poesia, não em nome do poeta, nem dos fãs, mas sim em nome dela, da poesia, e sendo assim jamais se poderá considerar um fracassado. Para além do mais a poesia nunca será uma coisa popular, ou seja, coisa para fãs e claques ruidosas. E é bom que seja assim.<br />
<br />
<strong>Ruy Ventura </strong><br />
Luís, a partir do momento em que alguém quer ser lido a toda a força passa a ser PUETA, o mesmo acontecendo (ou ainda pior) quando acha que pode ordenhar a vaca das patacas escrevendo versos ou quando submete tudo quanto faz às leis da noto...riedade pública (ou fama)... A Poesia é uma coisa, a Literatura outra completamente diferente. Infelizmente, em Portugal, anda tudo confundido. Versos empilhados não são um poema, "livros são papéis pintados com tinta"... A Poesia é feita de poemas não de poetas. Daí a ausência de equivalência entre a derrota e o fracasso. A verdadeira Poesia - uma das formas possíveis da Contraliteratura - pertencerá sempre ao domínio da Derrota. Fracassada só será quando entrar no conformismo, no uso de uma linguagem que não questiona, na previsibilidade, na comodidade cultural.<br />
No que respeita aos prémios, só valem como incentivo ou, noutros casos, como pão para a boca. Quem escreve também come, também se veste e precisa dum tecto. Tudo o resto vale o que vale, dependendo do espírito com que é encarado. Pessoa ficou em segundo lugar num prémio literário a que concorreu - hoje sabe-se de quem era o primeiríssimo lugar. Mas não vale a pena sermos ingénuos: as regras de levam à notoriedade pública nada têm a ver com a qualidade da obra. Por isso admiro tanto alguns escritores que a atingiram sem serem jornalistas, professores universitários, parentes ou amigos de escritores influentes, críticos literários, etc..<br />
<br />
<strong>Luís Costa </strong><br />
Caro. É isso.<br />
<br />
<strong>Márcio-André</strong><br />
Boa...<br />
<br />
<strong>Ruy Ventura </strong><br />
De qualquer modo, Márcio, é preciso acreditarmos no que fazemos. Caso contrário, não vale a pena continuar.<br />
<br />
<strong>Márcio-André </strong><br />
Sim, sim... eu tinha entendido a frase errado. Mas das duas maneiras está certo... Estava pensando nos que se levam à serio DEMAIS... levar-se a sério é importante, contanto que isso não anule o sentido de autoironia e a constante dúvida quanto a possibilidade de sermos realmente sérios... Entendeu? Continuar a gente continua por necessidade, por paixão...<br />
<br />
<strong>Ruy Ventura </strong><br />
Auto-ironia... Tanta falta faz!<br />
<span data-jsid="text">Levar-se a sério é não andar nisto para se enganar e enganar os outros - ou, como dizem alguns, "porque gosto muito de escrever"... Antes de alguém publicar um livro deveria passar por vários tormentos até decidir definitivamente. Infelizmente somos poucos aqueles que fazemos como o Fernando Guerreiro, que publicou livros pagando-os do seu bolso e sem sequer lá inscrever o seu nome.</span>Ruy Venturahttp://www.blogger.com/profile/08251417467614404191noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-14658847.post-17445497836468965342010-11-08T10:45:00.000+01:002010-11-08T10:45:08.055+01:00<strong><span style="color: #38761d; font-size: x-large;">MAIS ALENTEJO</span></strong><br />
<a href="http://ruyventura.blogspot.com/2010/11/mais-alentejo-o-galardao-do-premio-mais.html">http://ruyventura.blogspot.com/2010/11/mais-alentejo-o-galardao-do-premio-mais.html</a>Ruy Venturahttp://www.blogger.com/profile/08251417467614404191noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-14658847.post-43382539167892699652010-11-02T16:23:00.000+01:002010-11-02T16:23:22.528+01:00<strong><span style="color: #134f5c; font-size: x-large;">A ESCOLHA DE MÁRCIO-ANDRÉ</span></strong><br />
<br />
O poeta brasileiro Márcio-André resolveu partilhar com os leitores do seu blogue <a href="http://intradoxos.blogspot.com/2010/11/ruy-ventura.html">um poema meu</a>. Espero que também vos agrade!Ruy Venturahttp://www.blogger.com/profile/08251417467614404191noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-14658847.post-71685396390026534722010-10-26T14:20:00.000+02:002010-10-26T14:20:20.377+02:00<span style="color: #990000; font-size: x-large;"><strong>EL COLOQUIO DE LOS PERROS</strong></span><br />
<br />
Ángel Gómez Espada traduziu um poema meu e publicou-no no número 27 da revista electrónica <strong>El Coloquio de los Perros</strong> (<a href="http://tucuman846.blogspot.com/2010/10/el-coloquio-de-los-perros-n-27.html">http://tucuman846.blogspot.com/2010/10/el-coloquio-de-los-perros-n-27.html</a>). Espero que vos agrade:<br />
<a href="http://ruyventura.blogspot.com/2010/10/de-stefan-zweig-en-mitad-del-atlantico.html">http://ruyventura.blogspot.com/2010/10/de-stefan-zweig-en-mitad-del-atlantico.html</a>Ruy Venturahttp://www.blogger.com/profile/08251417467614404191noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-14658847.post-47289867833590450452010-10-21T14:25:00.000+02:002010-10-21T14:25:58.571+02:00<strong><span style="color: #0b5394; font-size: x-large;">ARTE POÉTICA</span></strong><br />
<br />
A minha tentativa de arte poética pode ser lida aqui:<br />
<a href="http://ruyventura.blogspot.com/2010/10/tentativa-de-arte-poetica-sendo-poesia.html">http://ruyventura.blogspot.com/2010/10/tentativa-de-arte-poetica-sendo-poesia.html</a>Ruy Venturahttp://www.blogger.com/profile/08251417467614404191noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-14658847.post-251944663164210572010-10-12T13:19:00.002+02:002010-10-12T13:19:56.376+02:00<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEimOuiqF4ue_prcjAaVYdXu3exT8msBszgaXAqpRMfReAWhXmLAQtb8b_M6HMDzbXaY9CNObpPv-3TLphdkqo3z8RBZgTUgNby9fsmwIKmsn-NxpQ_-UlFRrxWXvwpedwnvfQIq/s1600/quim+1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" ex="true" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEimOuiqF4ue_prcjAaVYdXu3exT8msBszgaXAqpRMfReAWhXmLAQtb8b_M6HMDzbXaY9CNObpPv-3TLphdkqo3z8RBZgTUgNby9fsmwIKmsn-NxpQ_-UlFRrxWXvwpedwnvfQIq/s640/quim+1.jpg" width="452" /></a></div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZBLsbucWWa80xk5z2CAEYKcb8XIeR1wsV4bsMAnXy2cdwxES5idWWlyIWAnMlMD_2kpNqQ2MuqN7prLuSyWQSEqgu9HA4mwlxhqbCyQGpwFSUnerveASPfnQtD7m350Yl3m6B/s1600/quim+2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" ex="true" height="464" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZBLsbucWWa80xk5z2CAEYKcb8XIeR1wsV4bsMAnXy2cdwxES5idWWlyIWAnMlMD_2kpNqQ2MuqN7prLuSyWQSEqgu9HA4mwlxhqbCyQGpwFSUnerveASPfnQtD7m350Yl3m6B/s640/quim+2.jpg" width="640" /></a></div><br />
<br />
<div align="center"><strong><span style="font-size: x-large;">Joaquim Cardoso Dias</span></strong></div><div align="center"><strong><span style="font-size: large;">catálogo de uma exposição de fotografia</span></strong></div>Ruy Venturahttp://www.blogger.com/profile/08251417467614404191noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-14658847.post-9326923235741903202010-10-08T14:44:00.000+02:002010-10-08T14:44:48.921+02:00<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh3RHpRX5CW830m1sk5XQZavNqtVY76big_YLK17dS59OFxkCLPO24mmhU9uxE5MxWCGui6R55KvjJDMvn7r05FdPgsJaj2bgs4iB7Bald1OuvVKTvI2wFzXY9QIiHYfE2LGn11/s1600/agostinho+1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" ex="true" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh3RHpRX5CW830m1sk5XQZavNqtVY76big_YLK17dS59OFxkCLPO24mmhU9uxE5MxWCGui6R55KvjJDMvn7r05FdPgsJaj2bgs4iB7Bald1OuvVKTvI2wFzXY9QIiHYfE2LGn11/s640/agostinho+1.jpg" width="464" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgbfAt3ibjUwFhyqv2fB0AzMmN8rUiXlbK8fxVbyAzeGWVGV_rIu1FYqLRRcHSKNON1sJM89CcHtcstyuf_63ExIbEXr2Rf66x6gRNFXy26NLzYiiSO17KOWXrsTwFb800Hw_cS/s1600/agostinho+2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" ex="true" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgbfAt3ibjUwFhyqv2fB0AzMmN8rUiXlbK8fxVbyAzeGWVGV_rIu1FYqLRRcHSKNON1sJM89CcHtcstyuf_63ExIbEXr2Rf66x6gRNFXy26NLzYiiSO17KOWXrsTwFb800Hw_cS/s640/agostinho+2.jpg" width="464" /></a></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><strong><span style="color: #990000; font-size: x-large;">JOSÉ AGOSTINHO BAPTISTA </span></strong></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"> <strong><span style="color: #990000; font-size: x-large;">DE A A Z</span></strong></div><br />
Estranhamente (?), o silêncio caiu sobre uma antologia de homenagem ao poeta José Agostinho Baptista. Editou-se no Funchal em 2009, como nº. 27 da revista <strong><em>Margem</em></strong>. A iniciativa deveu-se à organização de António Fournier e contou com a colaboração de, entre outros, Oliverio Macías Álvarez, Francisco Belard, João David Pinto Correia, Joaquim Cardoso Dias, António Lampreia, José Alberto Oliveira, Patrícia Reis, Francisco José Viegas, José Manuel Vasconcelos e João Rui de Sousa. Na prática, é muito mais do que um livro de louvor. Quem queira conhecer a obra de Baptista e quem a assina tem aqui um instrumento indispensável. Os 500 exemplares da edição madeirense mereceriam uma publicação mais ampla em território continental. <br />
Estranhamente, contudo, o silêncio caiu sobre este livro. Estranhamente? Talvez estas palavras de José Agostinho Baptista numa entrevista notável pela sua verticalidade justifiquem a omissão da tropa literária:<br />
<br />
"<em>[...] Se se está conforme ao sistema, se se tem um </em>lobby<em>, é-se reconhecido, e é-se reconhecido porque se é uma figura mediática via política por exemplo, sobretudo política. Para chegar aí temos de ter uma carreira, temos que trabalhar para essa carreira. Agora diga-me, como é que se traduz esse reconhecimento? Qual o preço a pagar? Não, vender a alma, nunca. </em><br />
<em>[...] </em><br />
<em>Não tenho tempo nem feitio para tal, sinceramente. Qualquer boneco apresentador de televisão pode ser hoje em dia um escritor. Ainda que medíocre, mas quem se importa? A verdade é que esses rostos da televisão vendem muito, ali todos catitas, emoldurados no ecrã. Meu Deus, eu não quero. Eu não quero esse reconhecimento. Sabe para mim o que importa? Que haja algumas pessoas neste mundo que me respeitem. E que haja algumas a quem dou qualquer coisa, alguma beleza, algum sonho. Através da poesia, obviamente. Isto para mim é que é reconhecimento. [...] Como é que se pode ser contra o sistema e estar à espera que o sistema nos reconheça e divulgue? [...] O sistema não perdoa. Nunca perdoou em todo o mundo. [...]</em><br />
<em>[...] O sistema perdoa até aos assassinos desde que eles lhe façam uma vénia. O sistema não perdoa é a quem lhe volta as costas, a quem o afronta, a quem o questiona, a quem o despreza.</em>"Ruy Venturahttp://www.blogger.com/profile/08251417467614404191noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-14658847.post-77088145393182321522010-10-08T14:11:00.000+02:002010-10-08T14:11:50.974+02:00<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiHiYfh1dkiN2CFCMVQij0SoVVfwnWoG7MqR_03EBekEklSrdLhtr3vK2rmC6tzrMcgvfF-f0vsZ3g52PbKrWGje_EHae7OFXkbCxmEYwkr8POn0JCxsUDGFE-WXR5AZwf-kiEh/s1600/matilde+1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" ex="true" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiHiYfh1dkiN2CFCMVQij0SoVVfwnWoG7MqR_03EBekEklSrdLhtr3vK2rmC6tzrMcgvfF-f0vsZ3g52PbKrWGje_EHae7OFXkbCxmEYwkr8POn0JCxsUDGFE-WXR5AZwf-kiEh/s640/matilde+1.jpg" width="464" /></a></div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiUJRmUwWRBlmVzhAdYbEfIscw_sSDEpTh5YTt1la0q7Ur_SpLiKk6nfyDptNsaP4pncSnDpnUmABzXLQPKTyiQ90_39wZmQU05PDihyphenhyphenrbly6v-zzIWRCQ3quv-T940deTjxVT_/s1600/matilde+2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" ex="true" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiUJRmUwWRBlmVzhAdYbEfIscw_sSDEpTh5YTt1la0q7Ur_SpLiKk6nfyDptNsaP4pncSnDpnUmABzXLQPKTyiQ90_39wZmQU05PDihyphenhyphenrbly6v-zzIWRCQ3quv-T940deTjxVT_/s640/matilde+2.jpg" width="464" /></a></div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEijYx3feRbzamTNVv3Jq_3axjCTwAB1LdbQszUFtPHyKhiKRWChY4fjNk_JjvAHclPI6xjBJhjXFgr44lwkDsbw1CdTQxzp5BOS2sVE-dy1euM9yKrtRv8s-g-bGLPaTrcxag8D/s1600/matilde+3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" ex="true" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEijYx3feRbzamTNVv3Jq_3axjCTwAB1LdbQszUFtPHyKhiKRWChY4fjNk_JjvAHclPI6xjBJhjXFgr44lwkDsbw1CdTQxzp5BOS2sVE-dy1euM9yKrtRv8s-g-bGLPaTrcxag8D/s640/matilde+3.jpg" width="464" /></a></div><br />
<br />
<div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;"><strong><span style="color: #0b5394; font-size: large;">Poemas de Matilde Rosa Araújo num manuscrito seu.</span></strong></div><div style="text-align: center;"><strong><span style="color: #0b5394;">(Espólio de RV</span>)</strong></div>Ruy Venturahttp://www.blogger.com/profile/08251417467614404191noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-14658847.post-63533161709452927972010-10-01T17:17:00.000+02:002010-10-01T17:17:03.784+02:00<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhKT9iwfcyL-XI6kjTtl-HJQe-igcr97GdsCKl9Snu0xDzK7sd9wtM_rb-oV7rNPAUaaqgqbfZdkutrY98J-CbrQz7SEnCqabmvboQBGGY7SnIUNmFP79B0eYHw3jis8c1Q6EO2/s1600/jose.bmp" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="480" px="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhKT9iwfcyL-XI6kjTtl-HJQe-igcr97GdsCKl9Snu0xDzK7sd9wtM_rb-oV7rNPAUaaqgqbfZdkutrY98J-CbrQz7SEnCqabmvboQBGGY7SnIUNmFP79B0eYHw3jis8c1Q6EO2/s640/jose.bmp" width="640" /></a></div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;"><span style="color: #38761d; font-size: x-large;"><strong>SOBRE A POESIA </strong></span></div><div style="text-align: center;"><span style="color: #38761d; font-size: x-large;"><strong>DE JOSÉ MARÍA CUMBREÑO</strong></span></div><div style="text-align: center;"><strong><span style="color: #38761d;">(ensaio seguido de antologia)</span></strong></div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;"><a href="http://novaserie.revista.triplov.com/numero_08/ruy_ventura/index.html">http://novaserie.revista.triplov.com/numero_08/ruy_ventura/index.html</a></div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;"><strong>(Na imagem: José Carlos Marques, José María Cumbreño e RV.)</strong></div>Ruy Venturahttp://www.blogger.com/profile/08251417467614404191noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-14658847.post-14271874164741449332010-09-27T16:11:00.002+02:002010-09-27T16:11:49.427+02:00<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi2lJNjcvBnqP5Ehp9RY1H7ZB-wjhO5dx7DUEtdKjMisGUGjEWZ2fsH8NcVHafgIAXDy5muWJLTi6SVxKs1AOzrr8PvGcBJu9FgKb-_5KNiKOqdr5Vnu5A8wQ4-KGxVbh3SHY1m/s1600/Convite.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" px="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi2lJNjcvBnqP5Ehp9RY1H7ZB-wjhO5dx7DUEtdKjMisGUGjEWZ2fsH8NcVHafgIAXDy5muWJLTi6SVxKs1AOzrr8PvGcBJu9FgKb-_5KNiKOqdr5Vnu5A8wQ4-KGxVbh3SHY1m/s640/Convite.png" width="416" /></a></div>Ruy Venturahttp://www.blogger.com/profile/08251417467614404191noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-14658847.post-9424521860990873102010-09-16T11:51:00.000+02:002010-09-16T11:51:33.439+02:00<strong><span style="color: #0b5394; font-size: x-large;">Beja revela pedras preciosas do </span></strong><br />
<strong><span style="color: #0b5394; font-size: x-large;"></span></strong><br />
<strong><br />
<span style="color: #0b5394; font-size: x-large;"></span></strong><br />
<strong><span style="color: #0b5394; font-size: x-large;">Tesouro de Nossa Senhora dos Prazeres</span></strong><br />
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEinqnMw4IzjJDFrMUJLuTjAy3aVT7YUJZ2lYvl1CyMVFpDxQ1MC6B1pGqFIlP3A1HSTvPyIotmhjwomynw5iPyq2n6u0SdzVEFnortqxSvTVxGi5Th00QI6sVRfOxcZ6J5-qO0v/s1600/relicario+fatimida+ix" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="638" qx="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEinqnMw4IzjJDFrMUJLuTjAy3aVT7YUJZ2lYvl1CyMVFpDxQ1MC6B1pGqFIlP3A1HSTvPyIotmhjwomynw5iPyq2n6u0SdzVEFnortqxSvTVxGi5Th00QI6sVRfOxcZ6J5-qO0v/s640/relicario+fatimida+ix" width="640" /></a></div><br />
<br />
<br />
Obra-prima do Barroco nacional, a igreja de Nossa Senhora dos Prazeres, em Beja, acolhe “Esplendores do Barroco”, uma iniciativa de divulgação científica, incluída no projecto Geologia no Verão, que se centra na análise das gemas – pedras preciosas ou semipreciosas – aplicadas na arte sacra. Esta actividade terá lugar a 18 de Setembro, pelas 16 horas, e tem acesso livre. É organizada pelo Departamento do Património Histórico e Artístico da Diocese de Beja, em parceria com o Museu Nacional de História Natural (Universidade de Lisboa) e a Câmara Municipal de Beja.<br />
<br />
Sob a orientação do gemólogo Rui Galopim de Carvalho, “executive liaison ambassador” da ICA (International Colored Gemstone Association), quem se deslocar nesta tarde à igreja dos Prazeres poderá conhecer, de perto, os segredos dos diamantes, rubis, crisoberilos, ametistas e outras pedrarias das colecções do Museu Episcopal de Beja, em que se incluem diversas jóias pertencentes à imagem da padroeira do templo, muito venerada em Beja.<br />
<br />
A sessão prevê também que os visitantes tragam de casa peças sobre cujas pedras queiram saber mais para que, num laboratório móvel instalado na igreja, Galopim de Carvalho proceda à sua análise, procedendo à identificação das suas gemas quanto aos países de origem, antiguidade, estado de conservação e valor patrimonial. Presta-se assim gratuitamente, no âmbito do Programa Ciência Viva, um serviço que costuma ser pago a bom preço. <br />
<br />
Os monumentos religiosos e os espólios neles contidos, quase sempre o resultado do trabalho e da generosidade de muitas gerações, não possuem apenas um interesse cultural, histórico ou artístico. Na verdade, constituem também um repositório de elementos de grande alcance científico, podendo inclusivamente ajudar a esclarecer mistérios que intrigam os especialistas das ciências exactas e naturais, como a Geologia, e dão contributos significativos do ponto de vista da investigação tecnológica. Chamar a atenção para um manancial que vemos ou pisamos todos os dias, mas que não conhecemos suficientemente, é o mote do projecto em curso.<br />
<br />
Daí o entusiasmo suscitado por acções, como as propostas pela Agência Ciência Viva, do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, que se destinam a estabelecer laços entre o património, as comunidades e a prática científica. No que diz respeito ao Baixo Alentejo, as várias igrejas da diocese de Beja que têm sido alvo de encontros com cientistas e tecnólogos registaram sempre “casa cheia”. Isto revela a importância de se rasgarem novas perspectivas na leitura de um património cujo potencial se estende muito para além dos horizontes da arte sacra. <br />
<br />
<br />
<br />
<strong><span style="font-size: large;">No coração da cidade</span></strong><br />
<br />
A igreja de Nossa Senhora dos Prazeres ocupa um lugar especial no coração dos bejenses. É proverbial a devoção das gentes da cidade a Maria, consubstanciada por vários santuários sob a sua invocação que definem uma verdadeira “geografia sagrada”. Dois deles, Nossa Senhora ao Pé da Cruz e Nossa Senhora dos Prazeres, estabelecem entre si uma relação muito especial: se o primeiro celebra a Morte de Cristo, aspectos muito enraizados na religiosidade alentejana, o segundo assinala a Ressurreição. <br />
<br />
Não surpreende, pois, que a antiga Irmandade dos Prazeres se tenha esforçado por erguer, na transição do século XVIII para o XIX, um templo de excepcional magnificência no interior, apesar da discrição do seu aspecto exterior – outra característica da sensibilidade do Alentejo, reservar para “dentro de casa” o que é importante. Colaboraram nesta tarefa, que demorou quase cinquenta anos, os melhores artistas e artífices disponíveis em Portugal, desde os pintores Gabriel del Barco e António de Oliveira Bernardes até aos entalhadores Manuel João da Fonseca e Francisco da Silva.<br />
<br />
O conjunto de alfaias da igreja faz justiça a este empenho comunitário. Com efeito, a igreja possui um espólio digno de referência, sobretudo no âmbito das artes decorativas. Das jóias que outrora guarneceram a imagem de Nossa Senhora chegaram aos nossos dias, apesar de sucessivas delapidações – sobretudo quando as tropas napoleónica invadiram a cidade –, peças de notável interesse histórico-artístico. E também científico, como as investigações gemológicas de Rui Galopim de Carvalho vieram demonstrar, alargando conhecimentos acerca de aspectos muito relevantes, como a importação de gemas extra-europeias ou as técnicas de talhe, acabamento e engaste.<br />
<br />
Este mundo insuspeito alarga-se a outras peças do Museu Episcopal, contíguo ao templo. Aqui o protagonismo coube a quatro relicários em cristal-de-rocha, executados na corte dos sultões fatimidas do Cairo (séculos IX-X) como recipientes de unguentos, ditos “kohl”, destinados à cosmética, feminina e masculina. O mundo cristão deixou-se fascinar pela beleza transcendente deste receptáculos e, omitindo a sua função profana, apropriou-se deles, transformando-os em relicários. Terão sido trazidos para Beja por cavaleiros desta cidade que estiveram presentes nas duas últimas cruzadas na Terra Santa. São obras raras e de uma grande pureza mineralógica, reforçando o papel do Baixo Alentejo no contexto da arte islâmica.<br />
<br />
<br />
<br />
<strong><span style="font-size: large;">Uma vocação científica</span></strong><br />
<br />
Rui Galopim de Carvalho formou-se em Geologia na Universidade de Lisboa e especializou-se em Londres nas áreas da Gemologia e da Classificação de Diamantes. No nosso país tem desenvolvido trabalho extenso de identificação e classificação gemológica, em colaboração com museus públicos e privados e com a Igreja, associando-se a vários projectos de inventário, nomeadamente nas dioceses de Beja e Évora. <br />
<br />
Autor de obras de referência, desempenha as funções de editor de “Portugal Gemas”, revista digital de gemas e joalharia. É colaborador de associações nacionais do sector da ourivesaria, nas áreas da formação gemológica, e lecciona módulos temáticos em diversas instituições de ensino, nomeadamente a Universidade Católica (Porto) e o Ar.Co (Lisboa). Desenvolve também actividade lectiva e de divulgação gemológica no Brasil e em Moçambique.Ruy Venturahttp://www.blogger.com/profile/08251417467614404191noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-14658847.post-35362324098824015982010-09-14T17:56:00.000+02:002010-09-14T17:56:01.704+02:00<div style="text-align: center;"><strong><span style="color: #38761d; font-size: x-large;">Luis Arturo Guichard</span></strong> </div><div style="text-align: center;">sobre <strong><em>Instrumentos de Sopro</em></strong></div><div style="text-align: center;"><a href="http://ruyventura.blogspot.com/2010/09/luis-arturo-guichard-sobre-instrumentos.html">http://ruyventura.blogspot.com/2010/09/luis-arturo-guichard-sobre-instrumentos.html</a></div>Ruy Venturahttp://www.blogger.com/profile/08251417467614404191noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-14658847.post-42560494091826777582010-09-13T17:01:00.000+02:002010-09-13T17:01:09.461+02:00<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgdZLrwYJR_S1yNekAqXOagpm3PSbrvENf_7RjmWRLwqq78eu0Tn6jghwznTao_sOMNMsEpSoYQhg0Ud3Z5CvKpJEsBqC2ZobwZqkRb_ibIrrR9sBsEfriOQlxrefpaEFtTNEv1/s1600/s%C3%A3o+sebasti%C3%A3o.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" ox="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgdZLrwYJR_S1yNekAqXOagpm3PSbrvENf_7RjmWRLwqq78eu0Tn6jghwznTao_sOMNMsEpSoYQhg0Ud3Z5CvKpJEsBqC2ZobwZqkRb_ibIrrR9sBsEfriOQlxrefpaEFtTNEv1/s640/s%C3%A3o+sebasti%C3%A3o.jpg" width="444" /></a></div><br />
<br />
<div style="text-align: left;"><strong><span style="font-size: large;">"São Sebastião"</span></strong></div>Gravura existente no espólio da Biblioteca Nacional de Lisboa que deu origem à pintura a óleo existente num altar lateral da igreja matriz de Aljezur.<br />
<br />
<span style="font-size: x-small;"><em>[699466]</em></span><br />
<span style="font-size: x-small;"><em></em></span><br />
<span style="font-size: x-small;"><em>[SAO SEBASTIAO]</em></span><br />
<span style="font-size: x-small;"><em>[São Sebastião] [Visual gráfico. - [S.l. : s.n., entre 1650 e 1750?]. - 1 gravura : buril e água-forte. - Data provável baseada em características formais. - Dim. da comp.: 40,5x27,5 cm</em></span><br />
<span style="font-size: x-small;"><em>CDU 248.159Sebastião, Santo(084.1) 762(=1.4)"16/17"(084.1)</em></span><br />
<a href="http://purl.pt/5191/1/"><span style="font-size: x-small;">http://purl.pt/5191/1/</span></a>Ruy Venturahttp://www.blogger.com/profile/08251417467614404191noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-14658847.post-41999468308771857732010-09-13T10:51:00.001+02:002010-09-13T12:23:55.513+02:00<span style="color: #0b5394; font-size: x-large;"><strong>INVENIRE: </strong></span><br />
<span style="color: #0b5394; font-size: x-large;"><strong>Revista de Bens Culturais da Igreja</strong></span><br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<strong><span style="font-size: large;">Nº 1 apresentado em Lisboa no dia 6 de Outubro</span></strong><br />
<br />
<br />
<br />
Será apresentada no próximo dia 6 de Outubro, no Museu Nacional de Arte Antiga, pelas 18.00 horas, a revista <em><a href="http://www.bensculturais.com/page50.php">INVENIRE: Revista de Bens Culturais da Igreja</a></em>. Incidindo nas diversas áreas de actuação do sector, esta nova publicação, da responsabilidade do Secretariado Nacional para os Bens Culturais da Igreja, organismo da Conferência Episcopal Portuguesa, pretende ser mais um meio de divulgação, valorização e estudo do vasto património histórico e artístico nacional.<br />
<br />
Apostando na qualidade gráfica e de conteúdos, este número inicial abre com uma secção de investigação, com ensaios de Carlos A. Moreira Azevedo e Nuno Resende, a que se segue um Portfolio sobre marfins, escolhidos por Carla Alferes Pinto. Em destaque, apresenta-se ainda um conjunto de obras de vários pontos do país, analisadas por diversos especialistas e investigadores nacionais. O projecto "Rota das Catedrais", será abordado em caderno temático, no qual se destaca a entrevista ao Secretário de Estado da Cultura, Elísio Summavielle. Rui Vieira Nery inaugura o espaço de opinião da revista, com o artigo “Salvar o património de música sacra portuguesa”. A fechar a edição, uma selecção de livros e a agenda de eventos. <br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgyRnwKhQhbLk8W7pukz0illED2LqCxE89d8gJg1Atcax1mOLvXV8JMHubCLBWhkpHStAfS0F5SSLeKLJnMYaKHJm5dAhMdiOj4eSfhOkZRjy3W0Pk6kPLytvMCC7X9eyJOF2qa/s1600/Capa_N___1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" ox="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgyRnwKhQhbLk8W7pukz0illED2LqCxE89d8gJg1Atcax1mOLvXV8JMHubCLBWhkpHStAfS0F5SSLeKLJnMYaKHJm5dAhMdiOj4eSfhOkZRjy3W0Pk6kPLytvMCC7X9eyJOF2qa/s640/Capa_N___1.jpg" width="480" /></a></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">Índice N.º 1 </div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"></div><br />
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><em><span style="color: #990000; font-size: large;"><strong>INVENIRE</strong></span></em></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><em><br />
<span style="color: #990000; font-size: large;"><strong></strong></span></em></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><em><span style="color: #990000; font-size: large;"><strong>Revista de Bens Culturais da Igreja</strong></span></em></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><br />
<br />
Editorial<br />
<br />
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">INVESTIGAÇÃO</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">São Paulo na Arte Portuguesa - Carlos A. Moreira Azevedo</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">O Discurso do Tempo: para uma releitura das Memórias Paroquiais de 1758 - Nuno Resende</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">PORTFOLIO - Patriarcado de Lisboa</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">Marfins, A escolha de Carla Alferes Pinto</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">OBRAS EM DESTAQUE</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">Colecção têxtil do Tesouro-Museu da Sé de Braga - Fernanda Barbosa</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">Pintura mural da Capela de São Marcos de Fonte Arcadinha - Maria de Fátima Eusébio</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">Um projecto-piloto de salvaguarda: a igreja de Nossa Senhora da Piedade de Santarém e a arte ao serviço do seu orago - Eva Raquel Neves</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">Compromisso dos Pescadores e Mareantes do Alto da Confraria, e Irmandade do Espírito Sancto - Ricardo Aniceto</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">Do Paço Patriarcal aos Palácios Nacionais: transferência das obras de escultura dos jardins de S. Vicente de Fora - Sandra Costa Saldanha</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">Variações para uma Ceia: A Última Ceia de Cirillo V. Machado para S. Sebastião da Pedreira - Nuno Saldanha</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">Um «Aeolian Orchestrelle» em São Salvador de Elvas - Artur Goulart de Melo Borges</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">CADERNO - Rota das Catedrais</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">As intervenções arquitectónicas: rumos e perspectivas - José Fernando Canas</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">Impacto Cultural: a Rota no contexto das dinâmicas nacionais - Marco Daniel Duarte</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">Reportagem: Um ponto de situação nas dioceses - Rui Almeida</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">Entrevista: Elísio Summavielle, Secretário de Estado da Cultura - António Marujo</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">A Rota na perspectiva de… - Dália Paulo e António Pedro Pita</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">Paralelismos de Sucesso: </div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">Rota do Românico: Uma experiência fundada na História - Rosário Correia Machado</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">Rota do Fresco: A democratização do património - Catarina Valença Gonçalves</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">OPINIÃO</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">Salvar o património de música sacra portuguesa - Rui Vieira Nery</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">Livros</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">Agenda</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div>Ruy Venturahttp://www.blogger.com/profile/08251417467614404191noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-14658847.post-61755081229967484452010-09-10T11:00:00.000+02:002010-09-10T11:00:44.378+02:00<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh5XB35k8D8uDtmL1K306_1MIrlKmu0XcepuvLLbl6drJ3Z62VnRDf1Eu4k8_vlK8_23bfulFWD1cRRmb6fuJ5WZJBrGva_fBYbkAhqtaUWHqhi9Ca64MRCndl9hcPzeQRBZ0Wr/s1600/DSC05162.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" ox="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh5XB35k8D8uDtmL1K306_1MIrlKmu0XcepuvLLbl6drJ3Z62VnRDf1Eu4k8_vlK8_23bfulFWD1cRRmb6fuJ5WZJBrGva_fBYbkAhqtaUWHqhi9Ca64MRCndl9hcPzeQRBZ0Wr/s320/DSC05162.JPG" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><strong><span style="background-color: white; color: #38761d; font-size: x-large;">HOMENAGEM </span></strong></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><strong><span style="background-color: white; color: #38761d; font-size: x-large;">AOS JUDEUS DE CASTELO DE VIDE</span></strong></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">Ao transformar um conjunto de edifícios na judiaria em espaço museológico, a Câmara Municipal de Castelo de Vide decidiu usar um dos compartimentos para lembrar os judeus desta terra do Norte Alentejano supliciados pela Inquisição. Significativa, esta iniciativa. Há nomes que nunca deverão ser esquecidos e atitudes que nunca deverão ser apagadas. Sugiro, apenas, que esses nomes fossem colocados num local central da vila, gravados em granito da região para o tempo e a estupidez dos homens tenham maior dificuldade em apagá-los.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">Visitei o museu - localizado no que se julga ser a antiga sinagoga - no passado mês de Agosto, acompanhado pela minha filha. Ao conversar na recepção com a sempre disponível e generosa Maria do Carmo Alexandre, falou-me dum nome estranho inscrito nas paredes do monumento: Catarina Dias, a Purgatória. Respondi-lhe, emocionado, ser minha antepassada, sobre quem escrevi há tempos um pequeno poema.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">A fotografia documenta o seu nome entre o de muitas outras vítimas dessa negação da religião e da religiosidade. O poema aqui fica, de novo, conforme se publico no blogue de Nuno Guerreiro Josué, "<em>Rua da Judiaria</em>": <a href="http://ruadajudiaria.com/?p=514">http://ruadajudiaria.com/?p=514</a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><strong><span style="font-size: large;">Catarina Dias, a Purgatória</span></strong></div><br />
<br />
<br />
cantava, nesse tempo,<br />
a oração dos mortos,<br />
ligando no tear<br />
os fios da memória – <br />
<br />
devolvia a água<br />
à raiz da oliveira<br />
para que o sangue<br />
pudesse alimentar<br />
a luz (e as sombras)<br />
dessa terra – <br />
<br />
lançava sobre o lume<br />
o sabor e a sabedoria<br />
para que o fermento<br />
envolvesse a solidão – <br />
<br />
bebia na fonte<br />
o brilho da pedra,<br />
guardando no cântaro<br />
a angústia das palavras – <br />
<br />
guardava no peito<br />
o fogo e a fuga,<br />
o leito que um dia<br />
fechara a garganta – <br />
<br />
– quando vieram, sem sombra,<br />
impor sobre o corpo esse peso<br />
sem vida <br />
<br />
e a vestiram de noite,<br />
embora fosse branco<br />
o hábito perpétuo. <br />
<br />
<br />
<br />
<strong>Nota</strong> – <em>Catarina Dias, a Purgatória foi uma judia do século XVIII residente em Castelo de Vide. Foi condenada pela Inquisição de Évora a usar o chamado “sambenito”. Outros familiares seus foram queimados em auto-de-fé na capital da então província de Entre-Tejo-e-Odiana. Ao construir a minha árvore genealógica, deparei-me com um nome estranho: Catarina Dias, a Purgatória. Tentei investigar de onde viria essa designação. Achei Catarina membro da família Narigão (de Castelo de Vide) que, em conjunto com os Tirados, fora severamente atormentada pelos sequazes da Inquisição. Catarina estava incluída no número dos sofredores: embora não tivesse visto as suas cinzas misturadas à terra de um terreiro eborense, fora obrigada a usar durante toda a vida o odioso “sambenito “. Daí o alcunha.</em>Ruy Venturahttp://www.blogger.com/profile/08251417467614404191noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-14658847.post-8779711283007571862010-09-10T10:39:00.000+02:002010-09-10T10:39:50.807+02:00<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgS_VwLfZo_B6jnTBKnxUbo5ACqZ115vPf2xUZ08pkMzYuaJWuef8YO20AxQhi7i8lIl_me5XBNEbfuSd-HJeAAeRrG4Ve0ItIuaK9XlbDxbn_5S6MqgfBqnsTiqTv675Uu_GA9/s1600/DSC05189.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" ox="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgS_VwLfZo_B6jnTBKnxUbo5ACqZ115vPf2xUZ08pkMzYuaJWuef8YO20AxQhi7i8lIl_me5XBNEbfuSd-HJeAAeRrG4Ve0ItIuaK9XlbDxbn_5S6MqgfBqnsTiqTv675Uu_GA9/s640/DSC05189.JPG" width="480" /></a></div><br />
<div style="text-align: center;"><strong><span style="color: #cc0000; font-size: x-large;">Estátuas</span></strong></div><br />
Largo das Duas Igrejas, em Lisboa. Do alto do seu pedestal, Camões não põe os olhos nos transeuntes, mas nos dois confrades que, ao longe, mal se distinguem. Sentado, com o braço esticado e ar galhofeiro, António Ribeiro Chiado aponta Fernando Pessoa. "<em>A quanto chegaste, meu velho! Só falta animarem o bronze e porem-te, bem-mandado, a servir cafés na esplanada da Brasileira...</em>"Ruy Venturahttp://www.blogger.com/profile/08251417467614404191noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-14658847.post-48738207101959041392010-09-09T12:17:00.001+02:002010-09-09T12:18:31.809+02:00<div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj3EhFDkwiEYbBQuNBDD2d1GM0whDM_rXaYQfa7cIoNjUUhN-01MEx2lT6ULIRe8Jmqib8XnzI52XhrYrqqcNd2l7oT_T1S8HNA2UehFFSxGpXb5A9dvs8Fns393N7Z7HpJ4e5Z/s1600/cristovam+grande.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" ox="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj3EhFDkwiEYbBQuNBDD2d1GM0whDM_rXaYQfa7cIoNjUUhN-01MEx2lT6ULIRe8Jmqib8XnzI52XhrYrqqcNd2l7oT_T1S8HNA2UehFFSxGpXb5A9dvs8Fns393N7Z7HpJ4e5Z/s640/cristovam+grande.jpg" width="490" /></a></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: center;"><strong><span style="font-size: large;">uma grande notícia</span></strong></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: center;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: center;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: center;"><strong><span style="color: #0b5394; font-size: x-large;">POESIA </span></strong></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: center;"><strong><span style="color: #0b5394; font-size: x-large;">DE CRISTOVAM PAVIA</span></strong></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: center;"><strong><span style="color: #0b5394; font-size: x-large;">REEDITADA</span></strong></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: center;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: center;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: center;"><a href="http://www.mediabooks.pt/catalogo/detalhes_produto.php?id=41545">http://www.mediabooks.pt/catalogo/detalhes_produto.php?id=41545</a></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div>Ruy Venturahttp://www.blogger.com/profile/08251417467614404191noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-14658847.post-40460082535227211072010-09-08T12:27:00.000+02:002010-09-08T12:27:27.226+02:00<strong>JOSÉ MARÍA CUMBREÑO</strong><br />
<br />
<span style="color: red; font-size: x-large;"><strong>Os poetas-professores</strong></span><br />
<br />
"[...] Tengo varios amigos que son profesores en distintos institutos de España. Y la mayoría me cuenta lo mismo: que todo son pegas cuando los invitan a leer a alguna parte (aunque se trate de otro instituto), que nadie les agradece que lleven la revista del centro, que no se tiene en cuenta que la tele y los periódicos hayan sacado de paso al instituto al ir a entrevistarlos a ellos, que sus alumnos disfrutan del conocimiento de otros escritores por mediación suya ...<br />
<br />
<br />
Etcétera, etcétera, etcétera.<br />
<br />
Imagino que este desprecio por el arte y los artistas responde al espíritu de este tiempo en que las humanidades no constituyen sino un mero adorno. Lo que ocurre es que resulta triste que ni siquiera en los centros educativos pintar o escribir se considere un mérito. A pesar de que, se pongan como se pongan, objetivamente, contar con un escritor de cierto nombre en el claustro represente un beneficio para el instituto o colegio de turno. <br />
<br />
[...]" <br />
<br />
<br />
<span style="font-size: x-small;"><em>Embora, pessoalmente, tenha sido muito bem tratado na escola onde dou aulas por alturas da apresentação de um livro meu na biblioteca do Agrupamento, subscrevo as palavras do José María Cumbreño.</em></span> <br />
<br />
<a href="http://liliputcontrablefescu.blogspot.com/2010/09/acerca-de-los-poetas-profesores.html">http://liliputcontrablefescu.blogspot.com/2010/09/acerca-de-los-poetas-profesores.html</a>Ruy Venturahttp://www.blogger.com/profile/08251417467614404191noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-14658847.post-39021318954481889432010-09-07T09:46:00.001+02:002010-09-07T09:46:13.109+02:00<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj0G-QQrDpelvQ2c_PWQW5F7VmrkerirR4PgDcvWCpDx6BOBfxZwor-1nGsz7w_yyikuvVE-Om-4KUW8RH4zsJ2Lntct7pvQofm7QLNF3DBmTAzmB-_LlQlGfWpdDgz0BgTvdHD/s1600/falcao.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="356" ox="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj0G-QQrDpelvQ2c_PWQW5F7VmrkerirR4PgDcvWCpDx6BOBfxZwor-1nGsz7w_yyikuvVE-Om-4KUW8RH4zsJ2Lntct7pvQofm7QLNF3DBmTAzmB-_LlQlGfWpdDgz0BgTvdHD/s640/falcao.jpg" width="640" /></a></div>Ruy Venturahttp://www.blogger.com/profile/08251417467614404191noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-14658847.post-45770043001854284972010-09-06T18:25:00.000+02:002010-09-06T18:25:28.141+02:00<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhjp9t-jBSxkb2Qr3XSnviBOjG78MWf1-nBj8PFToO5Owwi9cNovSzYoOYr9myEk-PbD5DW0JhKq_ZOy2Arf_MJ5sNpAPWvvyW2T1ASm3RU5v98BtdVV2y-dYTYxUzrIxf2L6rh/s1600/lisboa+terramoto.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="480" ox="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhjp9t-jBSxkb2Qr3XSnviBOjG78MWf1-nBj8PFToO5Owwi9cNovSzYoOYr9myEk-PbD5DW0JhKq_ZOy2Arf_MJ5sNpAPWvvyW2T1ASm3RU5v98BtdVV2y-dYTYxUzrIxf2L6rh/s640/lisboa+terramoto.jpg" width="640" /></a></div><br />
<br />
<strong>MÁRCIO-ANDRÉ</strong><br />
<br />
<br />
<strong><span style="color: #0b5394; font-size: x-large;">Lisboa nunca existiu para além desse instante</span></strong> <br />
<br />
<br />
Lisboa nasceu de um terremoto. O mesmo que dizer: nomearam os escombros diante do rio: deram nome ao nome cidade: o nome de outro lugar que coube no mesmo lugar. Essa cidade inventada por um poeta e esquecida por outro. E no meio dela, esse meiopoeta desejando profundamente o sonho mínimo que sonham as tainhas no rio em frente. E que pára para ouvir o canto de pedra desses peixes de pedra e almeja para cimento do próprio corpo o limo das barbatanas [para conhecer a pedra, sê pedra]. Minor queria a palavra perfeita e Dominic Matei refez-se jovem para continuar buscando a origem das línguas, e, no entanto, este rio é uma sentença impronunciável e cabe inteiro na janela. Sem tradução. A Paisagem na janela é a mesma que está lá fora, com seus cargueiros à óleo diesel [todo lugar é cópia de si mesmo – os turistas só conhecem a cópia]. Nem o sucesso nem a razão nem a ruína nem o flagelo das saias das raparigas de pernas grossas subindo as ladeiras da bica e rindo com suas bocas pequenas e bêbadas e mandando sorrisos e beijos aos meiopoetas que passam, nada disso é desculpa para levar essa cidade a sério e acreditar que estamos ali mais do que realmente estamos. Ela só existe enquanto é caminhada. Ela é uma circum-navegação em torno da medula da cabeça e da mão. A cidade é a parte mais encantadora das pessoas. E, assim como esse rio corre sem a porra da bênção dos santos e detém na língua laminada do seu muco-pedra polida o sacro-saber de ser rio, não é preciso querê-lo para sempre. É preciso querê-lo agora, enquanto rio. Como o querem as roupas nos varais quando o chamam balançadas pelo vento. É nesse meiopoeta, que recusa a ser feliz nesta cidade e envelhece sem jamais ter sido jovem, que Lisboa se refaz a cada pisada cambaleante. Da mesma forma que vamos seguindo assim, todos meiopoetas e meiobêbados e meioapaixonados e sem saber afinal para que a vida foi feita e para que se apaixonar ou ser poeta (inteiro ou pela metade). A infelicidade é um vício, mas todo o resto é diversão.<br />
<br />
Fonte: <a href="http://intradoxos.blogspot.com/2010/09/lisboa-nunca-existiu-para-alem-desse.html">http://intradoxos.blogspot.com/2010/09/lisboa-nunca-existiu-para-alem-desse.html</a>Ruy Venturahttp://www.blogger.com/profile/08251417467614404191noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-14658847.post-21325879451324133922010-09-03T15:45:00.000+02:002010-09-03T15:45:37.953+02:00<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgUwJmJIdJ2OT5-Wgw3qaXUOd1QWDBWAaTbmR9ZJT-Eb5ibHB-9pF_NybaWWQDmrQC2-9QR1QEF_jEVUNZ7W6NAhxonvIaUYotvwD30Qw_r-CLFMEcNzDDd7hksL-Wn-WhpUbj-/s1600/DSC05114.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="428" ox="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgUwJmJIdJ2OT5-Wgw3qaXUOd1QWDBWAaTbmR9ZJT-Eb5ibHB-9pF_NybaWWQDmrQC2-9QR1QEF_jEVUNZ7W6NAhxonvIaUYotvwD30Qw_r-CLFMEcNzDDd7hksL-Wn-WhpUbj-/s640/DSC05114.JPG" width="640" /></a></div><div align="center"><br />
</div><div align="center"><strong>Entre a serra de São Paulo (Castelo de Vide) e os montes da Penha e do Cabeço de Mouro (Portalegre).</strong></div>Ruy Venturahttp://www.blogger.com/profile/08251417467614404191noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-14658847.post-19500758910172692472010-09-02T10:56:00.000+02:002010-09-02T10:56:36.599+02:00<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjefnXNsw9YSqKPnkQOwIOqGa7BVUUfUWiHgMcFYeAP6WHEswx2FROSWGefcCBPg71ovzrZeZ9f-QEpv55GTnZAeilETiK20389bYSegAvHph6sZ1Cd28M65DbitTUpkXjigqTV/s1600/DSC05073.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="428" ox="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjefnXNsw9YSqKPnkQOwIOqGa7BVUUfUWiHgMcFYeAP6WHEswx2FROSWGefcCBPg71ovzrZeZ9f-QEpv55GTnZAeilETiK20389bYSegAvHph6sZ1Cd28M65DbitTUpkXjigqTV/s640/DSC05073.JPG" width="640" /></a></div><br />
<br />
<strong>Neste hora de regresso, partilho consigo uma das paisagens contempladas no tempo de descanso (Ponta da Atalaia, junto das ruínas do <em>ribat</em> da Arrifana, Aljezur).</strong>Ruy Venturahttp://www.blogger.com/profile/08251417467614404191noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-14658847.post-52954705606086442422010-07-26T12:12:00.003+02:002010-07-26T12:22:50.923+02:00<strong><span style="color: #134f5c; font-size: x-large;">MULTITUBETEXTURA</span></strong><br />
<br />
O espectáculo apresentado no dia 22 de Julho por Márcio-André e por uma bailarina turca na Fábrica do Braço de Prata, em Lisboa, foi sublime e perturbante. A luz escassa apontou, por momentos, vislumbres de Caravaggio ou de Zurbarán no corpo daquela mulher. A oscilação do pêndulo entre a experimentação de sons e os trechos neo-impressionistas, misturados com vozes ancestrais saídas da garganta do autor de <em>Intradoxos</em>, despertou em mim emoções inesperadas.<br />
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Ver vídeo aqui: <a href="http://www.youtube.com/watch?v=s82u7F_hlwo">http://www.youtube.com/watch?v=s82u7F_hlwo</a>Ruy Venturahttp://www.blogger.com/profile/08251417467614404191noreply@blogger.com0