A LUMINOSIDADE ESTRANHA
DA POESIA DE C. RONALD
"Tendo começado a publicar sua obra nos anos 70 do século passado, é possível que C. Ronald ainda não tenha encontrado o seu público leitor. E não tanto porque essa obra, difícil e reservada em muitos sentidos, pouco acolhedora aos primeiros contatos, mas ao mesmo tempo portadora de uma luminosidade estranha que se oferece de modo aparentemente generoso àqueles que se aventuram a um convívio mais íntimo, esteja ela mesma fechada ao contato. Ocorre que esse modo reservado de ser aponta para alguma instância que nela surge como fundamental, devendo-se admitir que a reserva é ali, também, uma convocação.
[...]"
C. Ronald e a sua poesia já mereciam um ensaio como este, assinado por Renato Suttana.

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