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MONARQUIA, REPÚBLICA E ANARQUIA



Integrado no ciclo "Portugal Renascente" (iniciativa conjunta dos «Cadernos de Filosofia Extravagante» e da «Nova Águia», em parceria com a Câmara Municipal de Sesimbra), tem lugar no próximo sábado, dia 29, pelas 15:00, na Sala Polivalente da Biblioteca Municipal de Sesimbra, o colóquio "Anarquia, Monarquia e República", no qual serão oradores António Telmo ("Monarquia e República") e António Cândido Franco ("Anarquia e República").

Na ocasião, serão lançados os novos livros de António Telmo («Luís de Camões», 1.º volume das obras completas, com a chancela da Al-Barzakh e apresentação de António Cândido Franco) e Renato Epifânio («A Via Lusófona», da colecção Nova Águia, com a chancela da Zéfiro e apresentação de Rodrigo Sobral Cunha).
Convite à Poesia:

Ruy Ventura - Novo Livro


. . . ... INSTRUMENTOS DE SOPRO ... . . .



As Edições Sempre-em-Pé e o Autor, Ruy Ventura, têm o prazer de convidar à apresentação do livro Instrumentos de Sopro, que será feita pelo artista plástico Fernando Aguiar.


Data: Terça-feira, 1 de Junho, 18:00


Local: em Lisboa, no Ginásio Body-Plaza (entrada pela recepção), no Centro Comercial Picoas Plaza, Rua Tomás Ribeiro, 65, loja C.1.15, Metro de Picoas.
Mapa: http://www.bodyplaza.pt/clinica-estetica/contactos.html
Estacionamento disponível no Centro Comercial, na garagem, entrada pela Rua Viriato.

Esta colectânea de poesia do autor de Chave de Ignição está integrada na colecção UniVersos (Edições Sempre-em-Pé, responsáveis pela revista de poesia DiVersos e outras edições de poesia). Inclui um prefácio do poeta brasileiro C. Ronald. Capa criada a partir de um óleo do pintor Nuno de Matos Duarte.
O livro agora publicado nasce da colectânea intitulada El lugar, la imagen, editada em Espanha pela Editora Regional da Extremadura no ano 2006, com tradução para castelhano de Antonio Sáez Delgado. Os poemas aí incluídos fazem agora parte da segunda secção do livro, que surge ladeada por mais dois volantes, um prólogo e um epílogo.
As Edições Sempre-em-Pé agradecem o apoio da empresa Body Plaza (http://www.bodyplaza.pt/)
Festival Tordesilhas
— Poetas de Língua Portuguesa




O Festival Tordesilhas — Poetas de Língua Portuguesa, que acontecerá entre os dias 5 e 7 de maio de 2010, na Casa Fernando Pessoa, em Lisboa, é um encontro internacional que reunirá poetas do Brasil, Portugal e África para um ciclo de palestras, debates, recitais e performances, com o objetivo de ampliar o diálogo entre os autores dos países de língua portuguesa. Entre os temas abordados no encontro estão os seguintes: "A poesia de língua portuguesa na era da globalização", sobre a repercussão das literaturas escritas em nosso idioma na nova ordem internacional; "O diálogo literário entre Brasil e Portugal", e "A poesia contemporânea de língua portuguesa em países africanos". O evento, que tem a curadoria dos poetas brasileiros Virna Teixeira e Claudio Daniel, contará também com recitais, performances, lançamentos de livros e revistas de editoras brasileiras e portuguesas.

A primeira edição do Festival Tordesilhas foi realizada em 2007, em São Paulo, também com curadoria de Virna Teixeira e Claudio Daniel, e contou com cerca de 25 convidados estrangeiros ibero-americanos, entre eles o uruguaio Roberto Echavarren, a argentina Tamara Kamenszain, os espanhóis Adolpho Montejo Navas e Joan Navarro e a mexicana Coral Bracho, para citar alguns. O festival reuniu também poetas de vários estados do Brasil.



PROGRAMAÇÃO



Data: 5 a 7 de maio de 2010
Apoio: Embaixada do Brasil em Portugal, Casa Fernando Pessoa



Curadoria: Virna Teixeira e Claudio Daniel



Dia 5 de maio:
19h Abertura - O diálogo literário entre Brasil e Portugal, com Horácio Costa (Brasil), Casimiro de Brito (Portugal) e Claudio Daniel (Brasil). Moderadora: Virna Teixeira
20h Recital - Ana Marques Gastão (Portugal), Simone Homem de Mello (Brasil), Horácio Costa (Brasil), Nuno Júdice (Portugal), Jorge Velhote (Portugal).
21h Apresentação do livro Amo Agora e da plaquete Amor Cego & outros poemas de amor, com Casimiro de Brito e Marina Cedro. Exposição de revistas literárias e livros de poesia de língua portuguesa.



Dia 6 de maio:
19h Debate - A poesia contemporânea de língua portuguesa na África, com Jorge Arrimar (Angola), Jorge Viegas (Moçambique) e Delmar Maia Gonçalves (Moçambique). Moderador: Claudio Daniel (Brasil).
20h Recital - com Jorge Arrimar (Angola), Catarina Nunes de Almeida (Portugal), Jorge Viegas (Moçambique), Aurelino Costa (Portugal), Delmar Maia Gonçalves (Moçambique).
21h Apresentação do livro Escrito em Osso, do poeta Claudio Daniel, publicado pela editora Cosmorama. Video-corpo-poema, com Eduardo Jorge (Brasil).



Dia 7 de maio:
19h Debate - A poesia de língua portuguesa na era da globalização. Com João Miguel Henriques (Portugal) e Virna Teixeira (Brasil). Moderador: Eduardo Jorge (Brasil)
20h Recital - Jorge Velhote (Portugal), Eduardo Jorge (Brasil), João Miguel Henriques (Portugal), Ruy Ventura (Portugal), Virna Teixeira (Brasil).
21h Apresentação do livro Ravenalas, de Horácio Costa (editora Demônio Negro) Apresentação da plaquete "Entulho", de João Miguel Henriques, pela Arqueria Editorial



POETAS CONVIDADOS



Portugal:
Ana Marques Gastão
Aurelino Costa
Casimiro de Brito
Catarina Nunes de Almeida
João Miguel Henriques
Jorge Melícias
Jorge Velhote
Nuno Júdice
Ruy Ventura



Brasil:
Claudio Daniel
Eduardo Jorge
Horácio Costa
Simone Homem de Melo
Virna Teixeira



Angola:
Jorge Arrimar



Moçambique:
Delmar Maia Gonçalves
Jorge Viegas
NOVA DATA
PARA APRESENTAÇÃO DE "INSTRUMENTOS DE SOPRO"
EM AZEITÃO


Era para acontecer mas não aconteceu. Por motivos alheios ao autor, ao livro, aos participantes na sessão e à própria biblioteca. Sucedeu uma daquelas brincadeiras de mau gosto que costumam animar as escolas com grande aparato canino e policial. É já a segunda neste ano.

Sendo assim a apresentação do livro de poemas "Instrumentos de Sopro", da autoria de quem lhe escreve, foi adiada para a próxima 5ª feira, 22 de Abril, pelas 19 horas, no mesmo local: Biblioteca da Escola Básica 2, 3 de Azeitão.
Será uma honra contar consigo!

Ruy Ventura


Vai decorrer na Biblioteca do Agrupamento de Escolas de Azeitão o primeiro acto de apresentação de Instrumentos de Sopro, de Ruy Ventura, recentemente publicado pelas Edições Sempre-em-Pé. Em data a anunciar ocorrerá uma apresentação em Lisboa.


Quinta-feira, 15 de Abril de 2010, por volta das 18 horas.
Biblioteca da Escola Básica 2, 3 de Azeitão.
Seminário Internacional em Alvito


Integrar o Alentejo no Caminho de Santiago,


um desafio para o Ano Santo de 2010





Segundo a tradição, quando o dia de Santiago Maior (25 de Julho) cai num domingo, este passa a ser Ano Santo Jacobeu, assinalado por particulares bênçãos e privilégios espirituais para os peregrinos. É o caso de 2010, um ano marcado, na Galiza e fora dela, pelo intenso programa religioso e cultural que se destina a tornar patente o fenómeno, cada vez mais popular, da peregrinação a Compostela. Só na capital galega são esperados mais de oito milhões de visitantes.

A ocasião mostra-se propícia para a redescoberta de diversos segmentos do Caminho de Santiago, outrora famosos, que caíram quase no esquecimento e começam a voltar à luz do dia. Algo extremamente significativo, tanto mais que o próximo Jubileu Compostelano só ocorrerá em 2021. Onze anos são muito tempo e podem fazer toda a diferença para que os itinerários menos divulgados se imponham, ou não, em termos internacionais, junto da UNESCO e dos organismos galegos a quem cabe o seu reconhecimento.

Um destes percursos, o Caminho Português, não se limitou, ao contrário do que muitos pensam, apenas às zonas do nosso país mais próximas da Galiza. Pelo contrário, sulcou todo o território nacional, tendo alcançado grande expressão também no Alentejo. O seu progressivo abandono a partir do século XVII votou-o a uma certa obscuridade. Hoje, porém, quando os itinerários para Santiago de Compostela estão a ser descobertos de novo por toda a Europa, assiste-se à revitalização do Caminho no Sul. O número de peregrinos é ainda modesto, mas vai em crescendo.

Eis um domínio em que não se pode improvisar nem actuar isoladamente, fomentando percursos um pouco ao sabor das circunstâncias. A organização é a chave do sucesso. De facto, torna-se necessário um esforço concertado, ao nível nacional e internacional, para determinar as vias mais praticáveis e conseguir a sua homologação pelas entidades religiosas e civis, para criar albergues e pontos de apoio (uma das grandes lacunas com que se deparam os peregrinos) e para recuperar e tornar acessíveis os monumentos e outros valores culturais e naturais associados ao Caminho.

No Baixo Alentejo, a recuperação dos antigos itinerários de peregrinação tem vindo a ser promovida pelo Departamento do Património Histórico e Artístico da Diocese de Beja. Esta iniciativa, levada a cabo em parceria com os municípios e outras entidades da região, obteve já o reconhecimento da União Europeia, sendo um dos eixos de “Loci Iacobi – Lugares de Santiago, Lieux de Saint Jacques”, projecto-piloto que abrange Portugal, Espanha e França. O seu principal intuito é contribuir para a dinamização dos itinerários utilizados ao longo dos séculos pelos peregrinos.

A apresentação pública do projecto realiza-se em Alvito, a 25 de Março, no Seminário Internacional “O Caminho de Santiago e a Identidade Europeia”, destinado a assinalar o Ano Santo Jacobeu de 2010. Tendo como fio condutor a análise da peregrinação compostelana no contexto da Europa do século XXI, o encontro parte de uma reflexão sobre o passado, o presente e o futuro do Caminho para dar a conhecer a experiência e as perspectivas das três instituições responsáveis por “Loci Iacobi”: a Xunta de Galicia, governo autonómico da Galiza, com papel decisivo na gestão do Caminho; a Communauté d’Agglomération (comunidade urbana) de Le Puy-en-Velay, cidade património mundial, ponto de partida da “Via Podiensis”, um dos percursos mais destacados em solo francês; e a Diocese de Beja.





Uma realidade transversal à Europa

O Caminho de Santiago é constituído pelos diferentes itinerários utilizados, ao longo dos séculos, pelos peregrinos a Santiago de Compostela, sulcando praticamente toda a Europa, de Norte a Sul e de Este a Oeste. A peregrinação ao túmulo de Santiago marcou, logo a partir dos seus primórdios, no século IX, a identidade europeia. Atingiu o apogeu na transição da Idade Média para a época moderna. Após alguns momentos de crise, voltou a ganhar vigor na segunda metade do século XX. Hoje permanece bem presente no quotidiano do velho continente, adquirindo uma dimensão internacional cada vez mais notória e sendo percorrido por milhões de pessoas todos os anos.

Declarado Primeiro Itinerário Cultural Europeu (1987) e Património da Humanidade em Espanha (1993) e França (1998), o Caminho de Santiago, embora fiel a raízes plurisseculares, não deixa de ser uma realidade em constante evolução. O avanço da pesquisa científica e o entusiasmo dos peregrinos trouxeram à luz do dia, no decurso das últimas décadas, segmentos esquecidos das antigas vias. Em muitas regiões estão em curso actividades de revalorização dos percursos históricos. Aliás, o próprio fenómeno da peregrinação ganhou novos contornos, à luz da cultura e da espiritualidade dos nossos dias. Tudo isto tem enriquecido o Caminho, abrindo horizontes e criando novos desafios, como os que unem agora a Galiza, o Haute-Loire e o Alentejo.



Potenciar o património comum

A redescoberta de pontos-chaves do Caminho, a interpretação do património cultural e natural a ele associado e a qualificação do acolhimento dos peregrinos são algumas das prioridades do projecto “Loci Iacobi – Lugares de Santiago, Lieux de Saint Jacques”, assente na abordagem transversal dos fenómenos históricos, religiosos e turísticos que favorece o seu entendimento a uma escala mais alargada, visando distintas zonas do velho continente. Esta acção resulta de uma parceria formada em 2009 no âmbito do Programa de Cooperação Territorial do Espaço Sudoeste Europeu (SUDOE), apoiado pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER).

O território correspondente à Diocese de Beja, a segunda mais extensa de Portugal, é um exemplo de como o Caminho de Santiago tem vindo a ser redescoberto nos últimos anos pelos investigadores e pelos peregrinos. Ao longo deste vasto espaço distribuem-se alguns dos principais itinerários do Caminho no Sudoeste Peninsular. Entre as vias que ligam a Andaluzia à Galiza merece destaque o que entra por Serpa, passa por Beja e, ao inflectir para o Norte, em direcção a Évora e depois a Santarém, tem uma referência primordial em Alvito, outrora ponto de paragem obrigatória para os viandantes. Por aqui passaram figuras de renome, como o médico e humanista Hyeronimus Münzer, cidadão de Nuremberga, enviado do imperador Maximiliano ao rei D. João II em 1494.

Elevada a vila em 1280, Alvito ocupou posição de relevo na zona entre Beja e Évora, sobressaindo pelos seus monumentos e obras de arte. O acolhimento dos peregrinos efectuava-se no hospital do Espírito Santo, fundação de D. Estêvão Anes (+ 1279), chanceler-mor de D. Afonso III. Em meados de Quinhentos, esta instituição ficou integrada na Santa Casa da Misericórdia, adoptando mais tarde o título de Nossa Senhora das Candeias. A igreja matriz, sob a invocação de Santa Maria (depois Nossa Senhora da Assunção), foi reconstruída na transição do século XV para o XVI e fez parte da rede dos santuários secundários do Caminho. Uma pintura mural “a secco”, de finais de Quatrocentos, representa Santiago, ladeado por São Sebastião e Santo André, com a túnica e o livro dos discípulos de Cristo e a capa, o bordão e o chapéu dos peregrinos, evocando a devoção ao apóstolo.

O Seminário Internacional, organizado pelo Departamento do Património Histórico e Artístico da Diocese de Beja em colaboração com o Município de Alvito, decorre no Centro Cultural desta vila durante a manhã do dia 25. Conta com a participação de peritos no estudo, identificação e promoção do Caminho de Santiago, como Carmen Pardo, Corinne Gonçalves, José António Falcão, Géraldine Dabrigeon e Pedro Canavarro. A inscrição é gratuita (formulário em anexo ou www.cm-alvito.pt). Da parte da tarde efectua-se uma visita ao concelho.


Sinceramente, repugna-me a ideia de "melhores poemas" porque é impossível a alguém saber quais são os melhores, se não os leu todos. O costume, enfim. Uma estratégia semelhante à do "Omo", lavar mais branco... A iniciativa tem contudo algum mérito, nem que seja pela contribuição para as actividades da AMI.

Já nasceu o meu novo "filho".
Intitula-se Instrumentos de Sopro
e é publicado pelas Edições Sempre-em-Pé na sua colecção UniVersos.
RELAÇÕES LITERÁRIAS E ARTÍSTICAS ENTRE PORTUGAL E ESPANHA NO MEIAC DE BADAJOZ



Na próxima quinta-feira, dia 11, pelas 20.00 horas (espanholas) será inaugurada a exposição SUROESTE. Relações literárias e artísticas entre
Portugal e Espanha (1890-1936), no Museo Extremeño e Iberoamericano de Arte Contemporáneo de Badajoz (MEIAC).
Trata-se duma grande exposição sobre as relações entre os dois países no
período referido, da qual foi comissãrio durante os três últimos anos Antonio Sáez Delgado, juntamente com Juan Manuel Bonet (ex-director do Museu Reina Sofia de Madrid), Luis Manuel Gaspar, Sara Afonso e Antonio Franco, director do MEIAC. A exposição conta com um grande catálogo de 900 páginas, com mais de 1000 imagens e textos de 30 grandes especialistas, entre os quais Eduardo Lourenço, Carlos Reis, Ángel Marcos de Dios ou Perfecto E. Cuadrado. O catálogo é editado pelo Ministério espanhol e pela editora portuguesa Assírio&Alvim.