Nicolau Saião
CONTRA OS PACTOS DE OMERTÁ, CORAGEM E BOM SENSO
«É mais fácil contratar gangsters do que ir a tribunal», declarou Marinho Pinto, Bastonário da Ordem dos Advogados (dos jornais)
O Bastonário Marinho Pinto, a meu ver, possui duas características de verdadeiro homem de bem - coragem e bom senso.
Vou explicitar, ainda que sucintamente e com vossa licença, estas duas afirmações:
- coragem porque num universo social em que certos membros de topo do Sistema Judicial se julgam acima de qualquer crítica (recorde-se o verdadeiro "pacto de omertá", para que MP não desse certas opiniões em público, referido pelo sindicalista líder dos magistrados) o Bastonário tem a lucidez para perceber o estado de revolta e de indignação que vai nos cidadãos, em função da desqualificação ética, do desleixo e da incapacidade do Sistema Judicial em corresponder a uma Justiça equânime.
Bom senso, porque num quadro destes o verdadeiro bom-senso não é calar, não é ser "politicamente correcto" ou ceder a corporativismos, não ser cínico ou oportunista para manter uma aparente bonomia - e sim dizer a verdade doa a quem doer, pois os direitos dos cidadãos estão acima dos interesses duma clique que se apoderou dos cinzentos corredores dos Tribunais.
A nudez forte da verdade é que é legítima, não o manto diáfano e aparentemente manso da fantasia.
Pois, na verdade, e como já se tem afirmado em textos apropriados, "O Sistema Judicial é o cancro que está a destruir a Democracia portuguesa".
Ou o que resta dela.
in PORTUGAL DIÁRIO
CONTRA OS PACTOS DE OMERTÁ, CORAGEM E BOM SENSO
«É mais fácil contratar gangsters do que ir a tribunal», declarou Marinho Pinto, Bastonário da Ordem dos Advogados (dos jornais)
O Bastonário Marinho Pinto, a meu ver, possui duas características de verdadeiro homem de bem - coragem e bom senso.
Vou explicitar, ainda que sucintamente e com vossa licença, estas duas afirmações:
- coragem porque num universo social em que certos membros de topo do Sistema Judicial se julgam acima de qualquer crítica (recorde-se o verdadeiro "pacto de omertá", para que MP não desse certas opiniões em público, referido pelo sindicalista líder dos magistrados) o Bastonário tem a lucidez para perceber o estado de revolta e de indignação que vai nos cidadãos, em função da desqualificação ética, do desleixo e da incapacidade do Sistema Judicial em corresponder a uma Justiça equânime.
Bom senso, porque num quadro destes o verdadeiro bom-senso não é calar, não é ser "politicamente correcto" ou ceder a corporativismos, não ser cínico ou oportunista para manter uma aparente bonomia - e sim dizer a verdade doa a quem doer, pois os direitos dos cidadãos estão acima dos interesses duma clique que se apoderou dos cinzentos corredores dos Tribunais.
A nudez forte da verdade é que é legítima, não o manto diáfano e aparentemente manso da fantasia.
Pois, na verdade, e como já se tem afirmado em textos apropriados, "O Sistema Judicial é o cancro que está a destruir a Democracia portuguesa".
Ou o que resta dela.
in PORTUGAL DIÁRIO