Mansões abandonadas
de José do Carmo Francisco
lançado no Brasil

O livro Mansões abandonadas, uma recolha de poemas do poeta José do Carmo Francisco, foi lançado no Brasil pela editora paulista Escrituras, na sua colecção Ponte Velha, inteiramente dedicada à literatura portuguesa contemporânea.
Nesta mesma colecção a editora brasileira já publicou autores como António Ramos Rosa, Armando Silva Carvalho, Pedro Tamen, Saúl Dias, Fernando Guimarães, Nuno Júdice, Carlos Garcia de Castro, Nicolau Saião e Casimiro de Brito.
Mansões abandonadas reúne poemas de seis livros de Carmo Francisco: Universário, Transporte sentimental, 1983, Um resumo, Mesa dos extravagantes , As emboscadas do esquecimento e De súbito.
No prefácio à obra, Nicolau Saião destaca como marcas dominantes da escrita poética de Carmo Francisco a «nostalgia, amor ao pequeno facto que, todavia, tem a força de um universo próprio, um humor magoado que se transfigura e que nos dá, por extenso ainda que sobriamente, uma grande e bela indignação perante as injustiças da sociedade, fidelidade à infância e aos seres que a preencheram, ligação ao sinal próprio do homem, patente em retratos de figuras tutelares, e finalmente, a discrição e a serena mágoa que são frequentemente o prólogo da mais justa alegria não conspurcada por sistemas de valores discriminatórios".
Uma entrevista concedida pelo autor a Ruy Ventura e por este incluída no livro José do Carmo Francisco, uma aproximação, completa a edição.
O autor nasceu em Caldas da Rainha em 1951, fez jornalismo e crítica literária em jornais erevistas, foi bancário e é actualmente secretário da Associação Portuguesa de Críticos Literários. A sua estreia literária data de 1981, com Iniciais, vencedor, no ano anterior, do Prémio de Revelação de Poesia da Associação Portuguesa de Escritores.

(RMM - © 2008 LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A. - adaptado.)

2 comentários:

Anónimo disse...

Caro Ruy:
Antes de mais, parabéns ao Zé do Carmo!
Agora, quero dizer-lhe que todos os dias são dias para se desejar saúde, felicidades, paz. É o que lhe desejo, embora estejamos já na Quaresma. Não retribui pelo Natal porque estive fora e dei férias ao computador. Ao voltar apressei-me a colocar no Sarrabal textos que já tinha programado. Além de ter dado uns retoques nos posts do blog. O tempo é pouco, mas lá consegui. Estou, agora, com o calendário em dia.
Vou dar uma olhada pelos seus escritos para actualizar também a minha leitura.
Grata, ainda, por todos os textos que me tem enviado.
Abraço da Soledade Martinho C

Ruy Ventura disse...

O nosso Zé do Carmo está de parabéns não só pela antologia brasileira, mas pelo seu aniversário, que hoje se completa. Um abraço da coordenação deste blogue!