O bisneto de Frankenstein
Aquele senhor de olhar alucinado, de conspícuas barbaças na face, o cómico-trágico que as “eleições” iranianas deixaram presidente da “pobre Pérsia” como dizia Nostradamus, alegrou novamente os cretinos com outra cházada (passe o termo) perfeitamente à altura doutras tiradas anteriores suas.
Desta vez quer que os judeus se mudem para o Alaska ou, caso sofram, acho eu, de reumatismo e constipação, pelo menos para a Europa – lugar onde aliás, segundo o mesmo fulano, nunca ninguém lhes fez mal. De caminho informou os mais distraídos que sim senhor, visa arranjar um punhado de bombas nucleares (o que não será decerto para ir aos pardais).
Para minha tranquilidade psicológica, urge dizer que na blogsfera os comentadores mais sensatos e capazes, de Eduardo Pitta (“da literatura”) a José Cartaxo (“Viagens em terra alheia”) souberam articular o tom apropriado para efectivarem textos adequados à situação.
Há que, a exemplo de Michel Houllebecq, não ceder a chantagens de asseclas ou familiares do “politicamente correcto” e dizer com galhardia: “Quem anda a provocar um choque de civilizações, ou pelo menos a pôr-se a jeito para uma bela trepa, são os ulemas e seus discípulos, escorados por fora em jeito de ‘criados do médico louco’ pelo rebanho de ‘revolucionários profissionais’ que esperam que eles os vinguem do tombo que deram a Leste”.
Já se percebeu que os apaniguados dos mullahs mais tarde ou mais cedo vão ter de levar com a bombita nas narinas. Fingir que isto é ficção-científica é levar de facto a cegueira demasiado longe.
Mas esta rapaziada simultaneamente sinistra e inquietante ainda não percebeu que com gente daquele perfil não se pode jogar a feijões? Hein?
Nicolau Saião
(c/ ilustração de Manuel Huerta, Chile)
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2 comentários:
Acho que é exactamente assim como o Nicolau Saião escreve. Não serve de nada andarmos aqui com paninhos quentes e fingir que aquilo é só prosápia. Para aqueles fulanos, nós somos o seu inimigo. Logo, eles são o nosso. E quanto mais cedo toda a gente perceber isso em melhores condições a nossa civilização conseguirá atalhar aos seu intentos doentios. Nem que para isso tenham de levar com a bomba, pois claro.
Nem mais. Alguns meninos ficam todos rabiosos quando se trata de dar uma ripada nos seus queridos muçulmanos fanáticos. Mas eles matarem em nós isso até é um favor ao progresso. Quando deitaram as torres abaixo, mataram gente na Espanha e depois em Londres, apressaram-se a dizer que eram uns extremistas mas só para os desculparem melhor. Afinal aqueles extremistas eram pessoas integradas na aparencia.
Eu ainda nem tinha nascido, mas é dos manuais que essa gente dantes gritava na rua em manifestações pacifistas, "antes vermelhos que mortos". Agora gritam contra o Bush, mas é para passar melhor a realidade ou, seja, "morra a democracia".
Por isso é que os seus inimigos principais são os judeus. Para estes meninos nós somos todos judeus, como se calhar somos todos reaccionários.
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