FEIRAS E FESTIVAIS
Sei o que valem as "feiras medievais" e os "festivais", "islâmicos" ou de outra índole, que pululam por Portugal e, talvez, por outras partes. São, sobretudo, invenções políticas e económicas que visam atrair o carcanhol turístico, meios de revitalização de comunidades que caminham muitas vezes para a desertificação social e humana. Têm muito pouco a ver com o entendimento histórico - são, podemos dizer, meios de ocultação da História, na medida em que fazem passar como verdades mentiras ou cenários que nunca corresponderam à realidade. Não passa por aí a compreensão do passado, por essas visões paradisíacas que tapam o sol com a peneira, mas que, no entanto, só enganam os tolos ou os distraídos.
Vêm estas considerações a propósito de uma feira que decorrerá numa vila do Baixo Alentejo. Chamam-lhe "festival islâmico", porque pretende relembrar o passado muçulmano da localidade. Tudo bem para o turismo e para os rendimentos da população; os seres humanos precisam de comer. Tudo mal para verdade histórica, que se vê mutilada em muitos dos cenários propostos.
Reviver o passado só vale a pena quando se mostram as luzes e as sombras. Mostrar estrategicamente apenas as luzes (algumas de duvidosa luminosidade) é mergulhar a História num ácido selectivo e manipulador.
Pergunto apenas: quantos dos participantes ou dos organizadores do "festival" gostariam de viver sob uma teocracia islâmica? Muito poucos, certamente...
Sei o que valem as "feiras medievais" e os "festivais", "islâmicos" ou de outra índole, que pululam por Portugal e, talvez, por outras partes. São, sobretudo, invenções políticas e económicas que visam atrair o carcanhol turístico, meios de revitalização de comunidades que caminham muitas vezes para a desertificação social e humana. Têm muito pouco a ver com o entendimento histórico - são, podemos dizer, meios de ocultação da História, na medida em que fazem passar como verdades mentiras ou cenários que nunca corresponderam à realidade. Não passa por aí a compreensão do passado, por essas visões paradisíacas que tapam o sol com a peneira, mas que, no entanto, só enganam os tolos ou os distraídos.
Vêm estas considerações a propósito de uma feira que decorrerá numa vila do Baixo Alentejo. Chamam-lhe "festival islâmico", porque pretende relembrar o passado muçulmano da localidade. Tudo bem para o turismo e para os rendimentos da população; os seres humanos precisam de comer. Tudo mal para verdade histórica, que se vê mutilada em muitos dos cenários propostos.
Reviver o passado só vale a pena quando se mostram as luzes e as sombras. Mostrar estrategicamente apenas as luzes (algumas de duvidosa luminosidade) é mergulhar a História num ácido selectivo e manipulador.
Pergunto apenas: quantos dos participantes ou dos organizadores do "festival" gostariam de viver sob uma teocracia islâmica? Muito poucos, certamente...
2 comentários:
Sejamos claros: para muitos, e mais não dizemos, a bom entendedor... é uma forma de, discreta e cinicamente, branquear os fautores do terrorismo.
Sem mais. Com o pretexto de que tentam aproximar as "civilizações", o que é mais repugnante.
Em certos lugares de lá, pelo contrário, o simples facto duma mulher ocidental andar de cabeça descoberta ou exibir-se um crucifixo, leva à prisão.
Com a ajuda da quinta-coluna vão entrando pé-ante-pé, escorados nos "idiotas úteis".
O golpe era o mesmo com os soviéticos, já estamos habituados.
Mas as autoridades legítimas estão vigilantes. Mesmo à propaganda encapotada, visando criar um clima favorável ao agitprop.
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