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DESLIZES DO ETERNO RETORNO
As tuas luzes foram sendo escritas
como confidências em meu corpo.
Quase impossível despedir-me de ti.
Voz impressa na confusão do silêncio,
com sua lua ofegante debaixo da cama.
Desvairado curso com que planejas
a veemência de suas águas em mim.
Arrancamos as portas de todas as visões,
mistério a contrair velhos truques,
amiudando uma revoada de seios
onde a aparição de teu corpo inflama
os resíduos desordenados da memória.
Eu me afogo em tuas mãos, no ardor
movediço de tuas luzes, fogo contra fogo.
poema & imagem: floriano martins
agosto de 2007
As tuas luzes foram sendo escritas
como confidências em meu corpo.
Quase impossível despedir-me de ti.
Voz impressa na confusão do silêncio,
com sua lua ofegante debaixo da cama.
Desvairado curso com que planejas
a veemência de suas águas em mim.
Arrancamos as portas de todas as visões,
mistério a contrair velhos truques,
amiudando uma revoada de seios
onde a aparição de teu corpo inflama
os resíduos desordenados da memória.
Eu me afogo em tuas mãos, no ardor
movediço de tuas luzes, fogo contra fogo.
poema & imagem: floriano martins
agosto de 2007
1 comentário:
belo poema.
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