A entrada de Aquilino no Panteão

7 comentários:

Anónimo disse...

Pedro Mexia, escritor aristocrata de quem todos gostamos, não acertou no alvo, uma vez que foi dito expressamente durante as cerimónias que se homenageava e trasladava o grande escritor que foi também figura cívica contra o negrume, palavras de António Valdemar e de todos os outros.
Pedro Mexia, autor de um curioso romance que todos nós admiramos, desta vez esqueceu-se da realidade.

Anónimo disse...

Tanto quanto sei Pedro Mexia não escreveu um romance mas sim uma novela. Pessoalmente não a admirei assim tanto. Agora que ele tem razão quando diz que Aquilino é um grande escritor isso é verdade. Creio que ninguém de boa fé discordará a não ser que seja um monárquico ultramontanista ou então, fascista mesmo.

Anónimo disse...

Não sei se o autor de tantas páginas inspiradas tem razão ou não. A meu ver não tem. Aquilino poderá ter sido um bom escritor, mas fundamentalmente foi um grande caçador, não sei se pescador também. E a isto é que Pedro Mexia, contista de mérito e arguto comentador do Século Ilustrado devia dar realce. E não deu. Porquê?

Anónimo disse...

O sr. Aquilino Ribeiro e nisto ninguém fala, foi um femeeiro. Em Paris e também na Alemanha deixou rastos da sua concupiscencia. Se juntarmos a isto que era um comilão, o que se disfarça com o termo gastrónomo, aparentemente menos ofensivo, o que implica também beber bem, temos um quadro que não o recomenda para o Panteão.
Mas o país está assim, a caminho da decadencia absoluta, onde até escritores regionais beirões são homenageados.

Anónimo disse...

Escritores regionais beirões, erc erc erc, boa piada.

Anónimo disse...

Elogiar Aquilino Ribeiro e a República, ao mesmo tempo que se assinam acordos anti-terroristas com a Espanha, sem um acto de contrição relativamente ao regicídio, continua a comprovar quão boçais são e perdidas estão as nossas elites políticas e culturais. Não lhes auguro nada de bom, e isso é mau para todos nós.

António Maia

Anónimo disse...

"A monarquia é o regime da corrupção institucionalizada, familiar e dependente. Todo o rei é um criminoso ou por decisão ou por desleixo. Todos assentam o seu poder em ergástulos e em áulicos sem vergonha".

Suetónio, republicano