O CÓDIGO BROWN

Por causa do filme, a polémica em torno do Código Da Vinci, de Dan Brown, reacendeu-se.
Grave no livro/filme nunca será a crítica à Igreja Católica e à Opus Dei, saudável no primeiro caso e necessária no segundo. Muito grave é a desonestidade intelectual de quem faz passar, como verdades, falsidades comprovadas. Passam com um estatuto imerecido porque vivemos numa época dominada pela ignorância arrogante, que coloca ao mesmo nível paradigmas, suposições, documentos, hipóteses, delírios, invenções, fraudes e factos provados.
Que fazer? Proclamar a verdade, mesmo que ela incomode ou seja rejeitada.

6 comentários:

MeMyself&I disse...

E qual é a verdade Ruy? Se Brown, desonestamente é certo, tenta fazer passar por reais algumas falsidades, o que poderemos nós dizer da Igreja e dos seus dogmas?

Um abraço

Ruy Ventura disse...

O meu post não está a discutir a Igreja (seria assunto para um longo texto) mas um livro que apresenta como verdades falsidades ou hipóteses nunca provadas.
Por isso é desonesto intelectualmente. Ao contrário de outros livros sobre assuntos controversos, como por exemplo um romance recente sobre a papisa Joana, que nunca deixa passar para o leitor a ideia de que é algo mais do que um romance (coisa que Brown não faz).

MeMyself&I disse...

Falemos do livro então.
Eu acho que Brown, desonestamente, já o afirmei, o faz com o puro intuito de vender, porque sabe que irá vender, porque sabe que irá provocar explosões de raiva e isso vende! O leitor inteligente deverá sempre procurar instruir-se e saber mais sobre o que são factos e o que é ficção! Não podemos apenas atribuir toda a responsabilidade ao escritor mas também ao nível de iliteracia que lavra os dias de hoje.

Não conheço esse romance sobre a papisa Joana, mas conheço a investigação de Michael Baigent (e outros) "O Sangue de Cristo e o Santo Graal" - assume-se como uma investigação (anos 80). Conheces?

Anónimo disse...

aki é tudo aldrubas, é o saramago é este brown, yee. biba a inkizição e a igreja e já agora o porto.

Ruy Ventura disse...

Para quem tivesse dúvidas das fraudes contidas no Código Da Vinci, bastaria ter visto o documentário apresentado ontem na RTP1. Uns grãos de verdade misturados com muita mentira produzem sempre bons resultados.
Quanto à investigação de que falas, já a li e é perfeitamente desmontável para quem conheça as fontes em que se baseia, que não afirmam o que a autora diz que afirmam, tal como acontece com Brown.

MeMyself&I disse...

O documentário é o da BBC. Já o tinha visto.

Mas não te esqueças de uma coisa: o próprio apresentador admite que no final voltou ao ponto de partida!