AFINAL AINDA NÃO MORREU
Segundo nos conta o JL desta quinzena em pequena notícia, afinal a revista Ler, do Círculo de Leitores, ainda não morreu de todo. Conforme revela aquele periódico, passará a ter periodicidade anual, mantendo a mesma directora.
Estes dados, se constituem uma pequena alegria, não afastam a preocupação de quantos se habituaram a apreciar a Ler com Francisco José Viegas e lamentaram a decadência trazida com a actual directora. A informação de que a revista passará a dedicar-se ao balanço anual do mercado editorial é inquietante, pois parece surgir como uma cedência ao poder das editoras, que desejam apenas propaganda para os seus livros, e como uma erosão da Ler enquanto instrumento de reflexão.
Esperemos que as vertentes positivas ainda publicadas (entrevistas, críticas de Eduardo Pitta...) continuem e que outras se lhe reúnam.
Mesmo na doença, a esperança é sempre a última a morrer...
2 comentários:
com essa periodicidade fica mais coerente com a voracidade tradiocional que o português tem para ler
Não foi no post, mas fica aqui. Acho inconcebível que, nestas mudanças da Ler, nenhuma palavra tenha sido dada aos assinantes, fiéis que objectivamente a têm sustentado ao longo destes anos.
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