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Antologia “Fanal”
EDUARDO OLÍMPIO
António Nobre
Serenidade, serena idade
Ai, quem ma dera no coração
A grande noite da clar(a)idade.
Uma sincera saudação.
Não ser silêncio, não ser coada
voz do saber, polpa de livro.
Ter um armário de risos brandos
Um sonho apenas, dúctil e vivo.
Serena idade, serenidade,
Talhada em ónix, ou amassada
de madrugada, de liberdade,
na liberdade da madrugada.
(nº 1, 19/05/2000)
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