HIPOCRISIA

Não assisti pela televisão à tomada de posse do novo Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva. Nem pela televisão nem por outros meios, dado que não estive entre os mil convidados que apareceram no Palácio de São Bento.
Chegou-me, no entanto, aos ouvidos que o dr. Mário Soares, finda a cerimónia, deu de frosques e não foi ao beija-mão. Fez mal... Deveria saber que a política e a diplomacia são reinos de hipocrisia. É preciso beijar a mão aos chefes mesmo que os abominemos.

4 comentários:

Anónimo disse...

O homem tem mau perder, é arrogante e morde-se de raiva por ter sido um Cavaco qualquer o eleito.
A esta hora, ainda deve andar a repetir pelos corredores lá da
(a)Fundação que sondagens são sondagens, valem o que valem e vai haver uma grande surpresa.
No fundo, é triste acabar assim.
Já tinha apunhalado o Zenha; agora atropelou o Alegre; por fim, fez hara-kiri. E kiri em último ri melhor...

Anónimo disse...

O homem sempre foi um videirinho vaidoso. E um testemunha falsa.
É triste acabar assim, mas também é alegre (sem segundas intenções!): a História vai ser dura(por realista) para com ele, ele que sempre pensou que a podia enganar por ser um sedutor.
Mas é bom que estes hipócritas acabem assim, com a verdade da sua real estatura às costas: o povo sai a ganhar. E como ele dizia com voz de papo nos tempos em que ainda não mostrara a verdadeira face, então não é só a verdade que é revolucionária?
E atenção, que não foi ele que no "verão quente" enfrentou o estalinista Cunhal y sus muchachos. Como já está abundantemente provado, nomeadamente através de testemunhos documentados,foi o Zenha que o obrigou a reflectir, ele queria fazer côro com o Álvaro e compagnons.
Um homem só, pode despertar tristeza, sim. Um tipo deste género, só tal como se viu na cerimónia, só desperta comiseração.
A meu ver é o que de facto merece.

Anónimo disse...

Salgado Zenha, bracarense cabal.

Anónimo disse...

Positiva labor en el verano caliente del 75 de los Honorables Rumsfeld y Carlucci