GOMES LEAL


JORNALISMO E LITERATURA

“Uma pretensiosa e depravadora lepra lavra na sociedade: uma enorme corrupção de gosto e de ideal nas letras. O jornalista, a parte mais saliente e deficiente da literatura portuguesa, toma sobre a desgraçada ignorância geral um ascendente que seria cómico, se não fosse para lamentar, e invade, como uma grande corrente sem dique, a opinião pública, reduzindo a Economia, a Arte, a Política, a Filosofia, a questões de vizinhas despeitadas.”

(do prefácio a “Claridades do Sul”, 1875)

1 comentário:

Luis Eme disse...

Agora percebo onde o bom do Manuel Maria foi buscar inspiração para abanar com algum "jornalismo" que se faz por cá...