JOVEM E PROMISSOR
Pedro Garção é um jovem cientista português cuja actividade merece a nossa atenção. Apenas com 25 anos de idade (nasceu em Portalegre no dia 24 de Abril de 1981), o seu trabalho no campo da Biologia Celular começa já a ser reconhecido internacionalmente.
Licenciado em Biologia pela Universidade de Coimbra com alta classificação, prepara a sua tese de doutoramento, cujo tema será a “desregulação da neurotransmissão na doença de Alzheimer”. O trabalho será feito no Centro de Neurociências e Biologia Celular de Coimbra (CNC), com grau conferido pela Faculdade de Medicina.
Provando o reconhecimento que o seu trabalho já merece, publicou recentemente nos Estados Unidos da América um artigo intitulado "A comparative study of microglia activation induced by amyloid-beta and prion peptides. The role in neurodegeneration", vindo a lume no Journal of Neuroscience Research (84: 182-193), assinado por si, por Catarina R. Oliveira e por Paula Agostinho, sua orientadora de doutoramento.
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6 comentários:
Mas isto não é nada, em Portalegre há melhor, muito melhor. Um indivíduo que durante mais de vinte anos se apresentou em todo o lado como doutor, chegando a participar em sessões ao lado do sr. Bispo e dispondo dum cargo num sítio muito público, que aproveitava para perseguir quem não lhe agradava. Desmascarado publicamente até na rádio, pois não tinha licenciatura, há na cidade gente institucional que o continua a privilegiar porque, pasme-se, dizem ser "um bom católico". E continuam a convidá-lo, como doutor, para ir falar na Biblioteca.
Pelos vistos ali os burlões são tidos como homens de bem e de paz!
Isto é que dá o retrato completo de Portalegre e do ambiente que ali existe.
Confirmo, é verdade o que aqui se diz. E o mesmo vigarista sem vergonha ainda se apresenta nos sítios como se fosse uma grande personalidade, não tem pinga de vergonha na cara mas menos vergonha têm os que lhe dão poleiro. Católico fingido é o que ele é.
Conheço bem o que aqui se fala, uma vez que fui vizinho desse indivíduo. Bajulador e reaccionário, diz-se monárquico mas é no meu entendimento sim fascista. Mas o pior é ser um burlão, que é. Maldizente, daquela boquinha santa só saem bujardas e que terá a dizer a isto a Direcção Regional do Ensino? Ou andam com conivencia ao mesmo vigarista? O senhor Governador Civil não terá uma palavrinha a dizer?
Mas agora quero felecitar o jovem cientista que honra com verdade a sua e minha terra.
Portalegre é a imagem do país, com gente cheia de qualidade e gente aldrabona, mas... ainda bem que os blogs existem para ficarmos a conhecer melhor estes casos.
Valorize-se o trabalho e a pesquisa para que o país melhore, como é o caso deste jovem cientista. A propósito, ele andou na escola do insucesso? A escola em Portugal é tão boa como as outras, os alunos é que são diferentes, uns querem e outros... não lhes apetece estudar.
Gostaria de deixar aqui umas palavras, tanto mais que o Pedro Garção...é meu filho.
E as palavras são: quanto ao caso que é relatado nos comentários, conheço-o também, uma vez que fui várias vezes tocado pelo tipo em causa, que sem sucesso buscou prejudicar-me pela boa e simples razão da inveja e de eu ser consabidamente exterior à area política - mas decerto à sua mentalidade - em que se insere.
E digo isto aqui porque a sua, eu diria disfuncional para não classificar de outro modo, atitude é uma questão de poder, dos poderes discricionários de não-eleitos que se incrustaram no corpo portalegrense e que não são folclore...Muita gente tem visto as vidas prejudicadas por estes pássaros bisnaus!
No que respeita ao jovem cientista, só eu e a mãe sabemos (consintam-me que deixe o detalhe) os sacrifícios que fizémos(mas p.ex. o Ruy também sabe, assim como outros amigos) para ele estudar a contento, tanto mais que tínhamos outras pessoas a nosso cargo: nunca recebeu qualquer auxílio das entidades locais, nunca teve qualquer incentivo aqui e da vez em que se pensou em procurar ajuda junto de uma entidade, logo nos foi perspectivado que nada se conseguiria, pelo que mais valia ficarmos quietos. E ficámos...
Felizmente esse tempo das vacas (bem) magras passou, por razões de economia familiar - que não pública, onde as coisas estão como se sabe.
O que mais se salienta, para mim, e aqui deixo a minha preocupação - é que em Portalegre continua a vigorar um ambiente de "vigarice", com efeito, em que gente sem mérito e por vezes sem dignidade segue nas suas sete quintas, escorados em outros tão velhacos como eles.
Subscrevo as palavras finais de Nicolau; infelizmente também são verdadeiras para muitas outras localidades do nosso país e, talvez, para o ambiente geral do país.
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