HENRIQUE MONTEIRO

“[...]
O negacionismo não é novo na História, e sempre esteve ao serviço de uma ideologia. Os mesmos que negavam a barbaridade dos regimes comunistas, logo que a realidade histórica impôs a verdade, viraram as baterias contra a superpotência sobrevivente: ‘Afinal, são todos iguais’ – dizem. O comunismo desprezava os seus cidadãos, assassinava-os... mas o mesmo fazem os EUA.
Esta grande mentira torna-se central para apaziguar consciências dos que, no passado, encobriram, omitiram ou apoiaram as barbáries.
Só assim se compreende como ainda há gente disposta a crer e a jurar que o 11 de Setembro tenha sido obra dos americanos... contra eles próprios. O caso seria risível se, progressivamente, através de sítios na Internet, de textos anónimos e de alguns ligados, por exemplo, a militantes comunistas e de outras formações de esquerda, esta teoria não fosse cada vez mais propagada. E se, para cúmulo, a própria televisão do Estado – quase sem protestos – não a tivesse erigido como uma das possíveis sobre o 11 de Setembro ao passar um filme sobre pretensa conspiração.
Se a opinião pública e a comunicação social não reagem a esta inacreditável manipulação poderemos tornar-nos reféns de mais uma falsificação histórica – uma das mais conseguidas artes, aliás, do estalinismo.”


(Expresso, 16/9/2006)

25 comentários:

Pedro Martins disse...

Meu caro Ruy,

Vi, no domingo, o documentário, na RTP2. Nele foram apresentadas muitas dezenas de dúvidas sérias, incongruências, coincidências e suspeitas que me deram - e continuam a dar - muito que pensar. Provavelmente, poderão ser desfeitas. Mas, por isso mesmo, quem açoita os "conspiracionistas", deveria começar por aí. Por rebater, por desmontar os sustentáculos da teoria, para nossa tranquilidade mental. Só que ainda não vi nada disso a ser feito. Vejo, isso sim, uma sanha "ad hominem" que me deixa algo perplexo...

E, embora possa ser difícil nos EUA, talvez Henrique Monteiro pudesse começar por tentar distinguir os governantes dos governados.

Um abraço.

Anónimo disse...

"Provavelmente poderão ser desfeitas", diz o colega comentador. Neste provavelmente se vê que já foi seduzido para a teoria da conspiração. No entanto a tese já foi desmascarada na net, ponto por ponto, por especialistas sérios no mesmo site que apresentava os índices do filme.
Este é o "provavelmente" que define quanto as consciencias do Ocidente democrático, continuamente batidas pela propaganda da quinta-coluna, estão já permeáveis a todas as aventuras.
Agora é só uma questão de tempo. O Islão já venceu, já vos venceu.
RIP pela razão e pela democracia.

Pedro Martins disse...

E o site é?

Anónimo disse...

Sem ser por acinte, recomendo-lhe que faça trabalho de casa.
O nome do filme sabe-o. Vá por esta pista. E achará. Não acha que vale o pequeno esforço?

Pedro Martins disse...

Sr. Vilaça,

Vamos ver se nos entendemos: eu não estou aqui de nenhum lado da barricada, não tomo partido quanto à questão, e devo dizer-lhe que, sendo cristão, se repudio vivamente o terrorismo islâmico - será preciso uma pessoa medianamente bem formada andar sempre a dizer isto? -, considero igualmente a civilização protestante anglo-saxónica algo de absolutamente decadente. E sobre democracia e razão nos EUA - e em todo o mundo ocidental -poderíamos estar aqui a conversar muitas horas...

Não tenho, pois, que fazer qualquer trabalho de casa, pois não tenho que prestar provas perante quem quer que seja. Posso, no entanto, dizer-lhe, que nem retive o nome do documentário...

Anónimo disse...

Terá, pelo menos informalmente, que prestar provas ante a sua consciencia cristã que confessa professar, agora que já se matam cristãos e queimam cruzes nas ruas do fanatismo e isto é uma realidade, não teoria.
Além disso é um acto curioso vir falar em sanha ad hominem pela crítica indignada de H.M.quando estão em causa do outro lado fanáticos que eles sim não só mostram na realidade essa sanha indisfarçável mas também matam mesmo indiscriminadamente.
Por último, entende-se que ache os americanos decadentes e é um direito que lhe assiste. Simplesmente o que se verifica no geral dos também decadentes europeus é que, postos perante as duas decadencias, encontrem sempre palavras para "compreenderem" o lado dos muçulmanos, que não se prendem com pormenores e já declararam que o que visam é acabar com o ocidente, todo o ocidente.
Ninguém lhe pediu que prestasse provas. Apenas se referiu com amável ironia que efectuasse uma pequena busca, tanto mais que embora sem se calhar o notar, admito, na verdade tomou partido.
O falar nisso da conversa necessária de muitas horas servirá talvez apenas para reforçar que na sua opinião já nem faz falta discutir o assunto, que provavelmente deve estar arrumado para os decadentes ocidentais.

Pedro Martins disse...

"Terá, pelo menos informalmente, que prestar provas ante a sua consciencia cristã que confessa professar, agora que já se matam cristãos e queimam cruzes nas ruas do fanatismo e isto é uma realidade, não teoria."

Mas quem é o senhor para me julgar? Tenha vergonha...

Anónimo disse...

Porque a sua graça é Vilaça
Apenas o mando à praça
Comprar à Rosinha limões.
E digo prós meus botões
Que pena não ser Lacerda
Para o mandar... algures.

Anónimo disse...

Eu tenho vergonha, tenho até vergonha pelos que não a têm.
A resposta do senhor, assim como o escrito do senhor Max, se calhar falta-lhe um r, definem o tipo dos vossos argumentos.
E não vale a pena dizer mais.

Anónimo disse...

Vilaça, judeu da nossa praça, precisavas é de um cacete na caraça. Deves ser como o Sharon.

Anónimo disse...

Oh Vilaça, enfia-te num armário e enche-te de traça!

Anónimo disse...

O que o senhor Vilaça parece não entender é que, se é saudável debater, o mesmo se não pode dizer quando alguém, como ele, afivela a máscara da arrogância e de um paternalismo desdenhoso.
Ninguém tem a obrigação de o aturar, é apenas isso.
Obviamente, não me chamo Max.
Nem leio pela cartilha de Marx...
trktupz

Anónimo disse...

Tenho assistido a esta discussão, não lhe chamo debate, com algum divertimento.
O que tenho verificado é que as pessoas que aqui se portam com arrogancia são os que ameaçam e achincalham o comentador Vilaça. Eles é que parecem não entender que os métodos que usam, embora disfarçadamente, são os que se condenam nos fundamentalistas.
A única pessoa que me parece ter mostrado desdém foi o comentador Martins, que sem que isso viesse a propósito quis atingir os crentes protestantes, a que me orgulho de pertencer.
E eu pergunto, porque é que certos católicos, ou que se dizem católicos, nos atacam assim?
Não me parece acto de tolerancia.

Pedro Martins disse...

Sr. Meira Braz,

Não pretendo ofender os protestantes nas suas crenças, e não ponho em causa, de modo algum, a sua liberdade de culto.

Limito-me a criticar, com Agostinho da Silva, com Teixeira de Pascoaes, a civilização de matriz protestante produzida pelos países anglo-saxónicos, designadamente a Inlgaterra e os Estados Unidos da América.

Acha que isto não vem a propósito? Qual é a cultura que formou o clã Bush e Tony Blair?

E é tudo.

Ruy Ventura disse...

Sendo aquilo a que, incorrectamente, se chama "católico praticante", tenho todo o respeito pelos protestantes e por toda e qualquer religião que se centre numa íntima devoção a Deus e não na sua utilização como instrumento político ou terrorista.
Não deixo no entanto de verificar que neste momento os cristãos de todo o mundo estão na mira de um ódio social, que começa na Al Qaeda e acaba nalgum jacobinismo europeu. As palavras do papa Bento XVI, que comentarei brevemente num post, são apenas um pretexto para uma marcha anti-cristã (sendo este "cristianismo" não apenas uma religião mas uma forma de olhar o mundo e viver nele). Se assim não fosse, como se explicaria o ataque a igrejas protestantes, quando nenhum anglicano, evangélico ou luterano deve obediência a Bento XVI?
Quanto ao documentário que iniciou esta discussão (que gerou comentários respeitáveis, embora discutíveis, e outros simplesmente charros), refiro apenas que todo ele se baseia em informações nada credíveis, como, por exemplo, as provenientes da Wikipédia que, como se sabe, comporta tudo o que lá queiram pôr.

Anónimo disse...

Com todo o respeito que como Protestante tenho pelos que discordam desta confissão, peço que ouçam o que vou dizer e antecipadamente me desculpo se vou irritar alguém.
Acho que devo dizer ao sr. Martins, que decerto é bem formado, que o protestantismo que formou os eleitos democraticamente Blair e Bush é o mesmo que formou William Faulkner, Daniel Boorstin, Ernst Hemingway e outros que comungaram da doutrina protestante.
Por isso, a sua referencia é, desculpe, desajustada.
Para terminar, digo que a sua expressão, clã, me parece vir directamente da propaganda marxiana que se exibe nos jornais de propaganda partidária.
Desejando que fique em paz, em Deus e com Deus, saúdo-o sem animosidade.
Alípio Meira Braz

Pedro Martins disse...

Senhor Meira Braz,

Quem me conhece - e há leitores deste blogue que me conhecem - não deixará de sorrir com o seu palpite de me relacionar com a propaganda marxiana. Está muito longe da verdade. Creia-me, e desculpe-me, mas comete um erro de perspectiva que é o sinal dos tempos.

Peço-lhe desculpa se o ofendi na sua Fé. Não tinha intenção de ofender ninguém. Eu, que sendo católico por baptismo, não sou católico praticante; não pertenço, de facto, a nenhuma comunidade católica; e me considero um cristão heterodoxo, reconheço aspectos louváveis ao protestantismo (tal como assinalo páginas negras à Igreja Católica). Mas recuso, em absoluto, a civilização anglo-saxónica - que é sobretudo de matriz protestante - na medida em que em ela levou ao paroxismo o princípio da liberdade, e é hoje uma civilização quase puramente material, baseada na concorrência feroz e na depredação desenfreada da Natureza. Nesse sentido, eu critico essa civilização, como a criticaram um Agostinho da Silva, um Pascoaes ou um Álvaro Ribeiro. Já vê a que família espiritual pertenço: a Filosofia Portuguesa. Nada de Marx. Nem por sombras.

Também por isso, recuso falsas oposições, falsas antinomias, e procuro superá-las.

Hemingway e Faulkner, não sendo da minha preferência, são escritores notáveis. Mas nenhum escritor chega para justificar uma civilização.

Bush (sabe Deus em que circunstâncias!) e Blair podem ter sido eleitos, mas isso não os torna menos mentirosos no caso da invasão do Iraque. A mentira e a verdade não são de esquerda ou de direita, não têm credo nem cor política. Saddam foi um tirano abominável, mas quantos tiranos subsistem com a conivência do democratizador Bush? Porquê só Saddam? Geo-política? Geo-estratégia? Petróleo?

Que não haja a mínima complacência com o terrorismo islâmico. De acordo. Mas por que fecham os EUA os olhos à violação sistemática que Israel faz do Direito Internacional Público - como neste mesmo blogue tão bem sublinha José do Carmo Francisco?

Não é preciso ser-se marxista para se procurar manter o sentido da justiça ou a capacidade de indignação. E eu gostava de acreditar que neste mundo ainda há lugar para quem se recusa a optar entre o mal e o mal, que é afinal a escolha que faz a tragédia dos nossos dias.

Posto isto, peço-lhe que não veja nas minhas palavras, por vezes irreverentes, por vezes acaloradas, qualquer acinte ou ofensa. E aceite as minhas saudações

Luis Eme disse...

Parece que os comentários acabaram por estes lados. Lamento-o embora compreenda a posição do Ruy.
A blogoesfera é o espaço mais livre de opinião, e como tal, sujeitamo-nos a ser "insultados" por pessoas que se acham "dono de qualquer verdade", como se cada um de nós não tivesse direito à sua opinião.
Partilho do ponto de vista do Pedro Martins, no comentário anterior, porque o mundo não pode ser repartido entre bons e maus, e depois colocarmos de um lado os americanos e de outro os iraquianos; ou vice-versa com os israelitas e palestinianos. Se ambos têm cometido erros e têm co-responsabilidades nas "guerras" que lavram no Médio Oriente, não consigo perceber porque razão temos de tomar um partido, e pior, ao fazermos isto, em nome da nossa verdade e consciência, somos logo apelidados de comunistas, estalinistas, etc.
Quando a única coisa que tentamos é ser democratas, respeitando a opinião dos outros sem abdicar da nossa.

Anónimo disse...

Sr. Pedro Martins: perdoe-me se lhe venho roubar tempo e a todos os leitores com uma pequena resposta que venho dirigir sem animosidade.
Pelo que escreve fiquei esclarecido sobre a sua condição não-marxiana. No entanto, vai dar no mesmo, pois o senhor, a certa altura, diz que não é preciso ser-se marxista para se procurar ter o sentido da justiça, etc., atribuindo portanto a esse sector ideológico intuitos positivos. Como se dissesse, "não é preciso ser-se cristão para se ser bom". Significa isto que o senhor considera que essa ideologia, que também foi uma prática e nessa medida uma das coisas mais nefastas que passou sobre a Terra, como está mais que provado, é uma coisa boa.
Repare que eu não tenho a sua cultura concerteza, pois se nota que o senhor é pessoa sabedora, talvez aluno universitário, calculo porque fui ver nos seus dados sublinhando a letra a azul e vi que que o sr. Pedro, permita-me que o trate assim, com os seus 24 anos é um idealista cheio de vigor e Deus lhe conserve tudo.
Eu sou apenas um homem de Fé, nessa Fé me robusteço, mas também tenho feito algumas leituras e passei 3 anos na América, condado de Newton (Wisconsin) e creio que está um pouco enganado ao atribuir não mais que materialidade àquele grande país.
O que o torna notável não é só ter os Faulkners e os Hemingways, mas mais, muito mais. Por exemplo o povo, que já por duas vezes salvou a Europa nos campos de batalha e se o sr. e todos os seus colegas da Filosofia Portuguesa, também li Álvaro Ribeiro e tive a honra e a graça de falar em Massamá com o Sr.Dr. Agostinho da Silva, não estão sob o domínio dos bons comunistas, devem a esses materialistas. Que lutaram nos tempos em que alguns escritores hoje muito prontos ao anti-semitismo diziam nas ruas da Europa "antes vermelhos que mortos".
A filosofia, a meu ver, deve dispor para a liberdade real, não a formalizada e o que se vê é que muitos filósofos se servem da "filosofia" para justificarem coisas muito prejudiciais, veja-se um de muito valor, o sr. Eduardo Lourenço, cuja alta capacidade só lhe chega para estar sempre contra os que combatem o fanatismo muçulmano e contra a América.
Eu acho que os ataques que fazem a Bush e não estou a falar em si são uma maneira de justificar o antiamericanismo. E nisto os comunistas stalinistas e os que clamam o seu repúdio de Bin Laden, mas no fundo rejubilaram quando destruiram as torres gémeas, fazem o mesmo trabalho, em ordem a possibilitar que "o outro lado" vença.
Acho que o combate contra o fanatismo islâmico é para certa gente apenas um falar para não dizer nada de substancial.
Por isso dizem que eles são o que são e está mal, mas vão atacando, isso sim, os nossos irmãos de Israel, que afinal são uma democracia no meio dos fanáticos que à mínima coisa desatam a matar e ferir. Essa é que é essa, como se costuma dizer.
Não esqueçamos que Israel está a lutar pela vida, pela existencia, enquanto os islamitas o fazem para expandir a sua fé e bem importa ao sr. bin Laden o povo crente.
Não me leve a mal, mas como se diz, "conversa vejo eu muita" e certas pessoas que mostram lamentar o povo palestiniano apenas o fazem, em acordo com a cassette da propaganda comunista, para pôr o prego no sapato do ocidente. Não se sabe os crimes que cometeram e cometeriam de novo se pudessem contra o seu próprio povo a Leste? Milhões, amigo e sr, Martins.
Peço perdão se acaso o prejudiquei com o que ficou dito. Também não é minha intenção, mas também digo que é mais positivo discordar e até magoar do que o contrário que sucederá se os muçulmanos e os seus aliados dominarem o mundo como pretendem, pois então é que já não haverá discussão nenhuma.
Um santo fim de semana, em Deus e com Deus, deseja o

Meira Braz

Anónimo disse...

Tomar partido é bom e de homens livres. Não de "mornos", como diz a Bíblia sobre os que, por cobardia que disfarçam de rigor, ficam equidistantes.
Devemos tomar partido por dignidade e para defender o direito à vida, porque hoje corremos o risco bem real de ser destruídos se os díscolos do Irão construirem, e difundirem como já prometeram que faziam pelos seus aliados, a bomba atómica.
Tomar partido não é mau, como alguns hipócritas dizem docemente, é apenas uma condição de quem é vertical.
Porque não tomar partido pode ser tomar o mais nefando dos partidos, que é o que muitos fazem com falinhas doces, no fundo apoiando criminosos.

Anónimo disse...

Senhor Braz, o senhor tem razão mas deixe-se de muita conversa, bastava dizer a esses seus opositores esta verdade simples e mai' nada: a vossa palheta tem como intuito justificar a destruição do ocidente representado nas vossas cabeças pela América, só e simplesmente e por isso é que aqui vem um tal milheiro em estilo melífluo a tentar passar-nos a mão pela espinha.
E deixem-se de tretas filosofistas, mas o vosso anti-semitismo já vem dos vossos colegas franceses, que na época atacavam Dreyfus também com muita filosofia. Olha quem!
Não têm coragem ao menos de assumir isso? Ora bolas.

Anónimo disse...

Não percebo porque é que o Milheiro diz que é insulto alguém chamar comunista ou estalinista a alguém. Ser estalinista é insulto? Mas grandes personalidades do comunismo foram adeptos fiéis do grande Stalin, como Álvaro Cunhal, Aragon, Pablo Neruda, Bento de Jesus Caraça, Rafael Alberti e mesmo o nosso melhor escritor, José Saramago.
Ser comunista também é pelo contrário uma honra. Sou comunista e acredito que derrotaremos o capitalismo, seja na América seja no Estado judaico.
Tenham coragem de lutar pelos vossos ideais ou tendencias e venceremos!!
O comunismo é o futuro, os próprios árabes virão um dia a ser comunistas.
Avante!

Anónimo disse...

Já cá faltava um fundamentalista comunista, mas está bem, é para haver de tudo, como o Pedro Martins, que diz recusar totalmente a civilização anglo-saxónica mas usa a Net e a televisão e tudo o mais que de lá vem, ou será que entra na nega?.
Mais coerentes são os fundamentalistas do ben Ladin, esses ao menos não misturam alhos com bugalhos.
Quem não os conhecer...

Luis Eme disse...

É uma pena as pessoas não lerem as coisas como deve ser.
Gostava que o "senhor comunista assumido" me dissesse, onde é que eu disse que é um insulto chamar-se comunista ou estalinista a alguém.
Não é um insulto, é sim a maneira mais fácil de colocar rótulos. No tempo da "outra senhora", é que só se faziam duas distinções em termos ideológicos, ou se era fascista ou comunista. Felizmente depois do 25 de Abril, podemos ser aquilo que quisermos, desde que saibamos respeitar as ideias dos outros.

Pedro Martins disse...

É isso mesmo, Sr. Meira Braz. Cacete neles!