Apontamentos estivais

NOVOS BÁRBAROS

Quantos anos bateram à porta do Império Romano aqueles que, depois, o desagregariam? Assim sinto o cerco do fundamentalismo islâmico e da demagogia estalinista sul-americana ao mundo ocidental ou ocidentalizado. Roma sucumbiu devido às sementes que foram acolhidas e, até, desejadas pelos seus cidadãos. A sociedade em que vivemos está ameaçada pelo relativismo que não assume uma proposta moral e ética credível e promove uma pseudo-tolerância que não passa de cedência perante monstruosidades que violam a dignidade humana.

4 comentários:

Anónimo disse...

A sua análise está muito correcta e é fundamentada. Eu acrescentaria que aquilo a que simbolicamente chama império é o mundo que em parte já ultrapassou o fanatismo "religioso" ou assim dito e que procura uma vida sem relativismos morais como os seguidos pelos defensores do decadente e implodido leste fascista vermelho ou a brutalidade hoje já sem máscaras dos nazis islâmicos e a quinta coluna subreptícia europeia.

Anónimo disse...

A História tem-nos mostrado que muitos senhores da guerra a soldo dos donos do mundo, usam como estratégia a religião para manipularem as suas hostes e assim ganharem-nas para a morte do outro. Lamento que nós, ao fim de 30 anos de democracia,e passados séculos sobre as cruzadas, ainda entremos nesta de islâmicos e cristãos. Deixem isso para o ex PCP-ML Pacheco Pereira

Anónimo disse...

Não somos "nós", nem sequer o ex-PCP-ML Pacheco Pereira, que "entra" ou inventou esta de cristãos e muçulmanos.
Isso é sacudir a água do pacote, ou do capote.
Se tudo se pudesse resolver com um punhado de suaves festinhas cristianizantes ou um abraço entre Osama e o ocidente!
Mas o caso é diferente, existe um conflito sério e provocado pelo fundamentalismo islâmico, aproveitando a debilidade de caracter dos europeus, os restos do marxismo e a realpolitik.
Tudo coberto com a capa de que Alá e os principes sauditas é que são grandes e precisam de espaço vital para darem nos americanos.
O erro de alguns no Vaticano é pensarem que isto vai com umas orações em comum, afinal não são todos religiosos? Ou que a Al-Qaeda e o grosso do pelotão está interessado em diálogo, como pensa o inenarrável Soares e o pitoresco Sampaio, émulos de Chamberlain.
Esperem-lhe pela pancada!

Anónimo disse...

Se não formos nós, não somos. É somente isso, sermos o que somos. O pior, é que há gente a falar em nosso nome não nos permitindo ser, quer de cá, quer de lá e embrulham o Mundo.