Germain Droogenbroodt
Fonte dos oito canos *
Oito bocas cravadas
no ocre da parede. Alimentadas
como por milagre
por um prodigioso caudal de água
onde o peregrino
a cabeça inclinada
devoto, as mãos estreita
e reza:
pura e cristalina água
leva de mim
mais do que esta sede.
* Fonte em Ronda, Andaluzia (Espanha),
onde Rainer Maria Rilke escreveu a sua “Trilogia espanhola”
Prece
Pudesse ser minha mente
tão pura
como este momento
de luz e canto de melro
despreocupada
do porquê –
sem outra resposta
salvo o que em sua diversidade
de pétalas e cores ofereça:
a rosa.
Vozes
Aos ventos que as levam
reviram e devolvem
entregam suas perguntas
A serra reflete a resposta
com sinais rúnicos
de incidente luz.
Tradução de Ivo Korytowski e Virgínia de Oliveira
Extraído de “Palavreiros – 4º Festival Mundial de Poesia”
Fonte dos oito canos *
Oito bocas cravadas
no ocre da parede. Alimentadas
como por milagre
por um prodigioso caudal de água
onde o peregrino
a cabeça inclinada
devoto, as mãos estreita
e reza:
pura e cristalina água
leva de mim
mais do que esta sede.
* Fonte em Ronda, Andaluzia (Espanha),
onde Rainer Maria Rilke escreveu a sua “Trilogia espanhola”
Prece
Pudesse ser minha mente
tão pura
como este momento
de luz e canto de melro
despreocupada
do porquê –
sem outra resposta
salvo o que em sua diversidade
de pétalas e cores ofereça:
a rosa.
Vozes
Aos ventos que as levam
reviram e devolvem
entregam suas perguntas
A serra reflete a resposta
com sinais rúnicos
de incidente luz.
Tradução de Ivo Korytowski e Virgínia de Oliveira
Extraído de “Palavreiros – 4º Festival Mundial de Poesia”
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